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Agnelo atrasa salários e agrava caos no Distrito Federal

Governo havia prometido depositar pagamentos dos servidores nesta terça-feira, mas isso não ocorreu. Servidores da Saúde iniciaram greve

Por Gabriel Castro, de Brasília
9 dez 2014, 11h11

O fim do governo de Agnelo Queiroz (PT) no Distrito Federal é marcado por dias de caos. Os graves problemas financeiros que vieram à tona após a derrota do petista na eleição de outubro se tornam cada vez mais evidentes. Nesta terça-feira, grande parte da capital do país amanheceu sem ônibus pelo sexto dia seguido por causa de uma paralisação de rodoviários. Ao mesmo tempo, professores fechavam o Eixo Monumental em protesto para pedir o pagamento de salários atrasados. Ainda durante a manhã, os servidores da saúde decidiram entrar em greve. O motivo é sempre o mesmo: falta de pagamento por parte do governo.

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O vexame de Agnelo

​No caso da saúde, o salário deveria ter sido pago na sexta-feira passada, mas isso não aconteceu. A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, diz que a situação é grave. “Nós temos um conjunto de problemas: atraso das horas extras, no décimo terceiro, falta de medicação e de alimentação”, afirma. O sindicato vai manter 30% da mão de obra trabalhando, como exige a lei, e promete encerrar a greve apenas quando o governo pagar o que deve.

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A gestão de Agnelo havia prometido depositar os salários de servidores da saúde e da educação nesta terça-feira, mas isso não ocorreu até agora. A nova promessa é a de que o dinheiro cairá nas contas até a noite desta terça. Os salários da segurança pública estão a salvo porque quem paga a conta é o governo federal, por meio do Fundo Constitucional.

Há três semanas, o site de VEJA mostrou como Agnelo comprometeu as contas públicas do Distrito Federal de forma grave: a folha de pagamento passou de 580 milhões para 930 milhões mensais. Isso praticamente inviabilizou novos investimentos e levou as finanças do governo a uma situação extrema.

O descontrole financeiro do governo tem prejudicado até mesmo a realização de tarefas simples: o mato alto, inclusive nas superquadras da região central, é um dos sinais do fracasso da gestão de Agnelo. Creches suspenderam os trabalhos por falta de pagamento. A irregularidade do serviço de transporte público também motivou a volta das vans de transporte irregular, que circulam livremente.

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