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Aécio, sobre Marina: ‘Brasil não quer governo do improviso’

Em agenda na capital mineira, tucano volta artilharia novamente à candidata do PSB. E relembra passado da ex-senadora no PT

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 set 2014, 12h57

Estagnado na terceira colocação nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, voltou à ex-senadora Marina Silva (PSB) sua artilharia em discurso nesta quinta-feira, em Belo Horizonte. O tucano afirmou que um eventual governo de Marina seria uma administração “de improvisos”. E voltou a atrelar a imagem da adversária ao PT. Para ele, Marina é “uma candidatura oriunda do PT e que se apresenta agora no plano oposicionista”. Utilizando uma metáfora futebolística, expediente muito usado pelo ex-presidente Lula, Aécio disse que o Brasil não pode ser governado por times da “segunda ou terceira divisão”.

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“O quadro que vamos enfrentar no ano que vem é um quadro de absoluta complexidade e de dificuldades. Não dá para jogarmos com time da segunda ou da terceira divisão, se nós temos uma Seleção Brasileira à disposição desse projeto. Essa Seleção está aqui no PSDB”, afirmou. Para Aécio, é preciso cobrar explicações de Marina sobre por que ela votou contra o Plano Real, nos anos 90, e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Na época, Marina era filiada ao PT. Ao longo da campanha, Aécio já havia classificado a candidata do PSB como uma “metamorfose ambulante” por causa de decisões políticas tomadas no passado.

“Quando debatíamos o Plano Real, o plano da estabilidade econômica, onde estava cada um dos candidatos? Quando votamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, onde estava cada um dos candidatos? A verdade é que começam a aparecer algumas semelhanças entre a candidatura oficial e a candidatura oriunda do PT e que se apresenta agora no plano oposicionista”, disse. “[Marina] É uma candidatura que traz boas intenções e que respeito, mas que vem do mesmo núcleo que vem governando o Brasil, do PT, e lá atrás se posicionou contra tudo isso que hoje defende. O caminho para a mudança segura e sem riscos e sem utopias é o caminho representado pela nossa candidatura”, afirmou.

Aécio também atacou o governo da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) e criticou o que classificou como “fracasso” do Executivo no controle da inflação e no crescimento econômico. “É hora de cada um mostrar não apenas suas boas intenções, mas o que vai fazer para que o Brasil inicie um novo ciclo de desenvolvimento. O Brasil vem pagando um preço muito caro pelo aprendizado da atual presidente da República no governo. Isso tem levado o Brasil a ter hoje repique inflacionário e o pior crescimento entre todos os nossos vizinhos. O Brasil já vive um quadro de recessão pelo improviso do governo e o Brasil não vai querer viver uma nova quadra de improvisos, de propostas que não se viabilizam amanhã”, criticou.

A presença do candidato Aécio Neves em território mineiro tem o objetivo de tentar conter a perda de votos entre os eleitores do Estado e alavancar a estagnada candidatura do ex-ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, ao governo local. Uma vitória do PSDB em Minas é considerada ponto de honra para a equipe do tucano, que trocou o comando da campanha estadual para evitar a eleição, ainda no primeiro turno, do petista Fernando Pimentel. Após passar boa parte da campanha estacionado nas pesquisas, Pimenta da Veiga conseguiu diminuir consideravelmente a vantagem de Pimentel. Conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, Pimentel aparece com 32% das intenções de voto contra 24% de Pimenta.

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