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Zelensky promete ganhar a guerra em cerimônia de dois anos do conflito

Presidente da Ucrânia recebe líderes internacionais que estudam novas sanções à Rússia

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 fev 2024, 15h50 - Publicado em 24 fev 2024, 15h40

O aniversário de dois anos da Guerra da Ucrânia foi marcado por uma cerimônia oficial, ao ar livre no aeroporto de Gostomel, perto de Kiev. Em discurso, o presidente Voldymyr Zelensky prometeu que vencerá as tropas russas, apesar dos avanços recentes dos inimigos.

“Nós estamos lutando por isso durante 730 dias de nossas vidas. E nós vencermos no melhor dia de nossas vidas”, disse ao lado de líderes internacionais, que visitaram a região em razão da data.

Estavam presentes a presidente Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, da Itália, Giorgia Meloni, e da Bélgica, Alexander de Cro. Zelensky ainda pontuou que “ninguém permitirá o fim da Ucrânia” e que a disputa deve terminar em “nossos termos” e com “uma paz justa”.

Durante todo o período de guerra, os Estados Unidos e países aliados fizeram sanções contra a Rússia para tentar isolar o país economicamente e, assim, forçar a retirada de tropas. A estratégia não deu certo, pelo menos até agora. Em contrapartida, a Rússia estreitou os laços econômicos com a China, e se aproximou mais do Irã.

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Mesmo sem êxito, o bloco de aliados de Zelensky mantém a estratégia. O presidente Joe Biden, por exemplo, anunciou mais de 500 sanções na véspera do biênio da guerra. Em Kiev, Meloni presidirá uma reunião virtual do G7 sobre a Ucrânia para examinar mais cortes econômicos a Moscou.

Depois do primeiro ano de conflito, a Rússia passou a apresentar crescimento de 3,6% em 2023. É verdade que o desenvolvimento está baseado nos gastos militares, impulsionado por recursos do Estado, como analisou a agência Reuters. De qualquer forma, a Ucrânia tem uma situação mais desfavorável, segundo especialistas, além de  ter mais dificuldades de conseguir novos recursos financeiros dos aliados.

Nos Estados Unidos, a ajuda financeira bilionária está parada no Congresso, por oposição da maioria republicana, que acha a guerra um mau negócio. Na Europa, a indústria alemã sofre com o aumento do custo da energia, devido a antiga dependência dos combustíveis fósseis russos. Estima-se que a guerra tenha custado a Alemanha 2,5% de tudo que produziu em 2022, o que equivale a 100 bilhões de euros.

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