Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Zelensky e Lula confirmam reunião às margens da Assembleia Geral da ONU

A bilateral foi marcada para a próxima quarta-feira, 20; governos brasileiro e ucraniano tiveram atritos devido a desencontros anteriores

Por Amanda Péchy e Caio Saad
Atualizado em 18 set 2023, 14h06 - Publicado em 18 set 2023, 14h04

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrará com seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, nesta quarta-feira, 20. A reunião bilateral vai ocorrer no período da tarde, no hotel do petista em Nova York, o Lotte New York Palace, confirmaram fontes do Planalto a VEJA.

O encontro será Nova York, nos Estados Unidos, às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas. Lula abre a assembleia na terça-feira, 18, catorze anos depois de seu último discurso como chefe de Estado na sede da organização internacional.

Segundo o líder do governo no Senado, senador Jacques Wagner (PT-BA), Lula ofereceu dois horários para uma reunião com presidente Zelensky, que nesta segunda-feira confirmou sua participação.

A expectativa para o encontro era grande por parte de setores da comunidade internacional, principalmente da Casa Branca e de países da União Europeia. A reunião acontecerá após vários desencontros entre os dois chefes de Estado nos últimos meses.

Na cúpula do G7, no Japão, em maio, Zelensky havia pedido um encontro com Lula. O governo brasileiro disse que ofereceu alguns horários, com a informação de que o petista desmarcaria algum compromisso ou adiaria outros para priorizar o líder ucraniano.

Continua após a publicidade

No horário marcado, no entanto, Zelensky não apareceu, de acordo com a diplomacia brasileira. Depois, o presidente ucraniano disse que houve uma “incompatibilidade de agendas”.

Com um discurso focado no resgate da agenda dos países em desenvolvimento, Lula deve usar a Assembleia Geral como palco para voltar a reivindicar um assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidos — desejo nutrido desde a fundação do organismo, na década de 1940.

O petista argumenta que, mais de um ano e meio após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o órgão fracassou na busca de soluções para a paz. Neste contexto, o governo Lula já se ofereceu como mediador, defendendo uma espécie de “clube de paz” com outras nações em desenvolvimento, como Índia, Indonésia e África do Sul.

Enquanto isso, o líder ucraniano deixou claro por diversas vezes que não aceitará planos de paz que não venham de Kiev, e que não incluam a exigência da manutenção da integridade territorial total de seu país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.