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Vocalista de banda britânica recebe 35 anos de prisão por abuso de crianças

Ian Watkins, do grupo musical Lostprophets, havia se declarado culpado de 13 acusações, incluindo a tentativa de estuprar um bebê, em novembro deste ano

Por Da Redação
19 dez 2013, 07h03

A Justiça britânica condenou nesta quarta-feira Ian Watkins, vocalista da banda Lostprophets, a 35 anos de prisão por abusar sexualmente de crianças. O músico já havia se declarado culpado de 13 acusações, incluindo a tentativa de estuprar um bebê, em uma audiência realizada em novembro deste ano. Segundo a rede BBC, Watkins, de 36 anos, deverá cumprir 29 anos da pena em regime fechado, enquanto os outros seis poderão ser cumpridos em regime aberto. Ele também terá de cumprir pelo menos dois terços de toda a sentença para poder entrar com um pedido de liberdade condicional.

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Duas criminosas, que foram chamadas pela Corte de Mulher A e Mulher B, também receberam penas de 14 e 17 anos de prisão, respectivamente, por serem cúmplices de Watkins. A Mulher A teria sido a responsável por facilitar o acesso do músico ao bebê que foi vítima de abuso sexual. “O que vocês fizeram é doentio e incompreensível”, disse o juiz Justice Royce.

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De acordo com a advogada de Watkins, Sally O’Neill, o músico não conseguia se lembrar do que havia feito com o bebê. “Ele não conseguia acreditar no que tinha feito porque não tinha nenhuma lembrança do ocorrido”, disse Sally, que acrescentou que Watkins agora estava sendo “confrontado com a realidade” dos crimes que havia cometido. Além da tentativa de estuprar um bebê, o vocalista havia se declarado culpado de uma acusação de abusar sexualmente de uma criança com menos de 13 anos, uma de conspirar para estuprar uma criança, três de abuso sexual envolvendo crianças, sete de produção e posse de imagens indecentes de crianças e uma de posse de pornografia extrema envolvendo atos com animais.

A advogada afirmou, ainda, que Watkins era “obcecado” por filmar as suas relações sexuais e se tornou um viciado em drogas aos 30 anos. Para o juiz do caso, os atos do músico “atingiram novos graus de depravação”. “Qualquer pessoa decente vai ficar chocada e sentir repulsão e incredulidade com este caso”, acrescentou. Royce destacou que Watkins tinha uma “influência corruptiva” e mostrou “completa falta de remorso” pelos crimes. A Corte também determinou que o vocalista representava um risco significante para o público, principalmente para mulheres com filhos pequenos.

A polícia de Gales do Sul, na fronteira entre o País de Gales e a Inglaterra, informou que uma investigação ainda está em curso para determinar se Watkins cometeu abusos na Alemanha e nos Estados Unidos. O IPCC, órgão que vistoria a ação policial na Grã-Bretanha, também moverá uma investigação para provar se houve negligência por parte das autoridades de South Yorkshire, Bedfordshire e Gales do Sul. As forças policiais das três cidades são acusadas de ignorar denúncias feitas contra Watkins entre os meses de março e maio do ano passado. Uma acusação de abuso contra crianças também foi feita em outubro de 2012 às autoridades de Bedfordshire, mas nenhuma investigação contra o músico foi lançada.

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