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Vitória contra o machismo: Claudia Sheinbaum triunfa no México

Uma mulher assume o comando da nação pela primeira vez na história

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jun 2024, 12h46 - Publicado em 7 jun 2024, 06h00
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  • Future President Claudia Sheinbaum waves to supporters at the Zocalo, Mexico City's main square, after the National Electoral Institute announced she held an irreversible lead in the election, early Monday, June 3, 2024. (AP Photo/Marco Ugarte)
     (Marco Ugarte/AP Photo/Imageplus)

    Conhecido pela cultura machista e patriarcal, o México, quem diria, está mudando. Depois de a Suprema Corte ampliar no ano passado de onze para todos os 31 estados a garantia de acesso ao aborto, agora é a vez de uma mulher assumir o comando da nação pela primeira vez na história. Na noite de domingo 2, em meio a gritos de “presidenta, presidenta”, Claudia Sheinbaum, 61 anos, celebrou no Zócalo, a praça principal da Cidade do México, a vitória com quase 60% dos votos, a maior porcentagem no período democrático do país (detalhe: sua grande adversária era outra mulher, Xóchitl Gálvez). Ex-prefeita da capital, neta de imigrantes judeus, divorciada e mãe de uma filha, Sheinbaum fez carreira aliando a discrição na vida pessoal a uma imagem de seriedade — é doutora em engenharia ambiental. Mas, para ganhar a eleição, o fator decisivo foi o apoio do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, o popular AMLO, seu padrinho político que, no último ano de governo, ostenta inabalável índice de aprovação na casa dos 65%. Os dois já bateram cabeça em algumas questões e a dúvida agora é se ela seguirá preservando o legado do mentor, um populista de esquerda com queda pelo autoritarismo, ou adotará medidas mais firmes e pragmáticas para lidar com os dois dramas mexicanos no momento: a violência dos cartéis de drogas e o mar de imigrantes que atravessam o país em direção à fronteira americana. Sheinbaum tem muitos desafios pela frente. Mas o grito contra o patriarcado foi dado.

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    Publicado em VEJA de 7 de junho de 2024, edição nº 2896


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