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Vítima de abuso sexual cometido por padre processa Vaticano

O sacerdote mexicano Fidencio Silva-Flores abusou de Manuel Vega e de outros 28 menores entre 1979 e 1985

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h08 - Publicado em 5 out 2018, 11h23
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  • Um homem de 52 anos que foi abusado sexualmente quando era criança por um padre mexicano entrou com uma ação contra o Vaticano em um tribunal dos Estados Unidos nesta quinta-feira (4) para exigir que a instituição revele a identidade de outros religiosos envolvidos em casos semelhantes.

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    A ação, apresentada por Manuel Vega a um tribunal federal de Los Angeles, afirma que a Igreja segue encobrindo padres pedófilos, aos quais “permite viver livremente nas comunidades”.

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    “Estou buscando a verdade. Ainda tenho essas imagens na cabeça, o que estes padres nos fizeram e a Igreja Católica se omitiu, sua falta de ação continua afetando as crianças.”

    A Igreja Católica vem enfrentando meses de escândalo, com revelações de abusos sexuais acobertados por lideranças eclesiásticas em todo o mundo, especialmente na Austrália, Chile e Estados Unidos.

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    Vega foi abusado quando era criança pelo padre mexicano Fidencio Silva-Flores, na paróquia de Oxnard, Califórnia. O sacerdote foi acusado por ao menos outras 28 pessoas, que afirmam ter sido abusadas entre 1979 e 1985.

    Vega é uma das 500 vítimas de padres pedófilos que firmaram um acordo extrajudicial em 2007 com a Arquidiocese de Los Angeles, a maior dos Estados Unidos, que pagou o total de 600 milhões de dólares em indenizações.

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    Em 2013, a Arquidiocese revelou os nomes de 120 sacerdotes acusados de abusos, entre eles Silva-Flores, cujo paradeiro é desconhecido. Os advogados de Vega acreditam que o religioso voltou para o México.

    Jeff Anderson, um dos advogados de Vega, destacou que a ação também pretende que a Igreja revele a identidade das autoridades eclesiásticas que ajudaram a encobrir os abusos, incluindo oficiais do Vaticano, cardeais, bispos e outros religiosos.

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    (Com AFP)

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