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Vídeo: Homens armados invadem estúdio de TV no Equador e fazem reféns

País vive estado de exceção desde segunda-feira e presidente declarou 'conflito armado interno' contra facções criminosas

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 16h30 - Publicado em 9 jan 2024, 18h13

Um grupo de homens armados e com o rosto coberto invadiu os estúdios do canal de TV TC Televisión, na cidade de Guayaquil, no Equador, nesta terça-feira, 9. Os homens, que afirmaram que deixaram três bombas na entrada da emissora, foram capturados pela polícia pouco depois.

Segundo a mídia equatoriana, um dos homens pôs uma arma no pescoço de um dos apresentadores rendidos durante o ataque televisionado. A confirmação do artefato explosivo e dos reféns foi dada pelo equatoriano El Universo, que confirma também a entrada de cerca de 10 pessoas nas instalações do programa El Noticiero.

Conflito armado interno

Esse é mais um episódio da crise de segurança pública que se instaurou no país latino-americano há dois dias, após o governo decretar estado de exceção pela fuga da prisão de um poderoso líder de uma organização criminosa. Desde então houve uma série de ataques, que incluem explosões e sequestros de policiais.

+ Criminoso ‘mais procurado’ do Equador desaparece da prisão

O presidente do Equador, Daniel Noboa, atualizou o decreto com a escalada da violência. Agora, ele anuncia que eles estão em “conflito armado interno” contra as facções criminosas. A medida permite que o Exército e a Polícia Nacional entrem de vez no jogo, além de identificar 22 grupos como terroristas e “atores beligerantes não estatais” e determinar que as Forças Armadas “neutralizem os criminosos, respeitando os direitos humanos”.

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Fuga de criminoso

O “prisioneiro mais procurado” do Equador, José Adolfo Macias, que lidera a facção criminosa Los Choneros, teria fugido da prisão onde estava detido. Ele cumpria pena de 34 anos de prisão, sentenciada em 2011, por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

A organização criminosa liderada por Macias é acusada de comandar as principais penitenciárias do país e está atrelada a casos de extorsão, assassinato e narcotráfico.

A crise que hoje ganha as ruas já era vivida nas prisões do país. Em cadeias superlotadas, reina o conflito entre organizações rivais do crime. Mais de 400 pessoas morreram em casos de violência nas prisões desde 2021, de acordo com os dados oficiais.

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