Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Venezuela: oposição e governo trocam denúncias ao final da eleição

Mais de 19 milhões de venezuelanos estavam habilitados a votar neste domingo para eleger o chavista Nicolás Maduro ou o opositor Henrique Capriles

Por Da Redação
14 abr 2013, 23h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Oposição e governo trocavam acusações na noite deste domingo, a espera dos resultados da eleição que apontará o sucessor de Hugo Chávez na presidência da Venezuela.

    Publicidade

    Leia também:

    Publicidade

    Venezuela: termina votação e eleitorado aguarda resultado

    Continua após a publicidade

    Capriles e Maduro tentam mobilizar eleitores no Twitter

    Publicidade

    Venezuelanos vão às urnas escolher sucessor de Chávez

    Em discurso, Maduro demonstra confiança na vitória

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “Alertamos o país e o mundo sobre a intenção de mudar a vontade expressada pelo povo venezuelano”, escreveu o candidato opositor Henrique Capriles no Twitter. “Exigimos da reitora Tibisay Lucena (do Conselho Nacional Eleitoral) o fechamento das seções eleitorais. Estão permitindo a votação com as seções fechadas!”, denunciou.

    O vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza, reagiu advertindo que Capriles e a oposição devem ter “muito cuidado” com as denúncias. “Vamos ter consciência e respeitar o povo, nossos filhos e filhas, nosso futuro”, disse. “Se vocês têm algum tipo de denúncia, aqui há instituições, há o Conselho Nacional Eleitoral. Oxalá isto seja (a denúncia) porque ‘hackearam’ a conta de Capriles como ‘hackearam’ a do presidente Nicolás Maduro”, afirmou o vice-presidente.

    Publicidade

    Campanha – O chefe da campanha “chavista”, Jorge Rodríguez, qualificou a denúncia de Capriles como provocação e expressão da permanente agressão contra a institucionalidade democrática venezuelana.

    Continua após a publicidade

    Mais cedo, Rodríguez havia denunciado um ataque de hackers à conta do presidente interino e candidato Nicolás Maduro e à conta do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

    Publicidade

    Para Rodríguez, a ação é mais uma amostra do grande desespero da oposição. “Queremos fazer um apelo ao comando antichavista para que mantenha a calma. Na democracia se ganha e não se perde”, disse o chefe da campanha, atribuindo o ataque a “inescrupulosos e promotores da guerra suja elaborada a partir de Bogotá”.

    No sábado, Maduro denunciou uma possível guerra feita a partir de Bogotá contra a paz na Venezuela e também contra a sua pessoa.

    Continua após a publicidade

    Maduro acusou o assessor político venezuelano Juan José Rendón de dirigir um “grupo de guerra suja para envenenar o clima eleitoral e inocular ódio que provoque violência na Venezuela”. J.J Rendón, como é mais conhecido, assessorou os presidentes venezuelanos Carlos Andrés Pérez e Rafael Caldera durante suas campanhas vitoriosas para as eleições de 1987 e 1993.

    A troca de acusações ocorre ao final de uma jornada qualificada de total tranquilidade pelas autoridades eleitorais, após o início do fechamento das urnas, às 18h00 local (19h30 Brasília). “O processo eleitoral se desenrolou com total normalidade e com total tranquilidade”, disse a funcionária do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Sandra Oblitas, em entrevista coletiva minutos antes do fechamento das urnas.

    Transparência – No total, 19 milhões de venezuelanos estavam habilitados a votar neste domingo para eleger o “chavista” Nicolás Maduro ou o opositor Henrique Capriles.

    Continua após a publicidade

    O próximo presidente, que governará até 2019, enfrentará o desafio de uma economia totalmente dependente da renda petroleira e atingida pelo déficit público, a inflação, queda violenta da produção, a escassez generalizada e a seca de divisas, fora a insegurança que reina no país, com 16.000 homicídios em 2012, a maior taxa da América do Sul.

    Cerca de 170 organizações internacionais acompanharam o processo eleitoral, entre elas o Centro Carter.

    (Com agência France-Presse)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.