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Vendas da chinesa Shein serão quintuplicadas até 2027, diz pesquisa

Valor bruto alcançará marca de U$100 bilhões (R$ 505 bilhões), segundo um levantamento da consultora Heartman House

Por Paula Freitas 27 set 2023, 17h03

O volume bruto de vendas da varejista chinesa Shein quintuplicará nos próximos quatro anos, alcançando a marca de U$100 bilhões (cerca de R$ 505 bilhões), segundo um levantamento da consultoria de gestão Heartman House. Ao lado de Shopee e AliExpress, o site de compras foi certificado como parte do programa Remessa Conforme, que garante a isenção de impostos federais em compras de até US$ 50 (R$ 252,50).

Em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo planejava um pacote de medidas de arrecadação, incluindo a taxação de empresas de comércio eletrônico que estariam em desacordo com a Receita Federal. Sem citar nomes, ele disse que a iniciativa procurava coibir o “contrabando” e a “concorrência desleal”, já que parte das companhias estrangeiras se fazia passar “por uma remessa pessoa-pessoa para não pagar impostos”.

Criticado por consumidores, o governo recuou na intenção de tarifar as compras estrangeiras. Segundo Rodrigo Giraldelli, economista especializado em importações chinesas e CEO da China Gate, a isenção tributária é positiva para a clientela por ampliar “o leque de opções disponíveis” no mercado, e para os empresários brasileiros, que pagarão a mesma carga de impostos quando comparadas aos varejistas estrangeiros.

+ Governo aprova inclusão da Shein em programa de isenção fiscal

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“É um caminho do meio onde o consumidor é beneficiado para compras pequenas e as empresas brasileiras não sofre tanto com a concorrência das plataformas chinesas em produtos acima de 50 dólares”, explica, enquanto adverte sobre a importância da fiscalização brasileira sobre a qualidade dos objetos importados.

O governo Lula afirma que a medida de isenção de impostos federais viabiliza a entrada de produtos importados, em um bem-vindo aumento na concorrência nacional, de forma a reduzir os preços para os consumidores. Cerca de 74% dos brasileiros compram em plataformas de fora do Brasil, segundo uma pesquisa da empresa de tecnologia Connected Life.

“As plataformas estrangeiras têm se destacado pela variedade de produtos oferecidos e pelos preços atrativos, tornando-as cada vez mais populares entre os consumidores brasileiros”, afirma. “A isenção tributária possibilita que essas plataformas continuem oferecendo produtos importados com preços mais acessíveis.”

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