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Variante delta obriga China a isolar milhões

Wuhan, berço da pandemia, registrou primeiras transmissões locais desde junho de 2020 e iniciou campanha para testar todos os 11 milhões de habitantes

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2021, 11h30 - Publicado em 3 ago 2021, 11h12
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  • Milhões de pessoas foram colocadas sob um novo lockdown na China devido ao aumento de casos de Covid-19 e avanço da variante delta, originária da Índia e mais transmissível. O país registrou 55 novos casos de coronavírus transmitidos localmente nesta segunda-feira 3, enquanto a mutação do vírus já se espalha por mais de 20 cidades.

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    Os casos do atual surto surgiram em Nanjing, na província de Jiangsu, no leste do país. Segundo a agência de notícias locais Xinhua, os primeiros casos foram detectados entre funcionários da limpeza do aeroporto local. Desde então, 328 casos foram confirmados, número similar ao contabilizado pela China nos cinco meses anteriores.

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    Para conter o avanço da doença, o governo decretou o confinamento dos moradores de algumas regiões onde há maior número de casos, assim como daqueles que tiveram contato com os infectados. A província de Jiangsu cancelou todos os voos do Aeroporto Internacional de Lukou desde 30 de julho. Qualquer cidadão que sair de Nanjing é obrigado a apresentar o resultado do teste de DNA negativo emitido até 48 horas antes da viagem. Cinemas, academias, bares de livrarias estão impedidos de funcionar.

    Na cidade de Zhuzhou, na província de Hunan, 1,2 milhões de pessoas foram colocadas em quarentena enquanto as autoridades organizam um mutirão de testagem para examinar todos os habitantes. “A situação ainda é sombria e complicada” afirmou o governo local.

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    A cidade de Wuhan, situada na província de Hubei e berço da pandemia, também registrou o avanço da cepa delta. O novo foco envolveu sete trabalhadores migrantes rastreados em uma estação de trem. Estes foram os primeiros casos de transmissão local na metrópole desde junho de 2020.

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    Para impedir a propagação do vírus, as autoridades locais organizaram um programa de testagem em massa, que pretende examinar todos os 11 milhões de habitantes locais. A cidade já havia feito uma operação semelhante de testagem no ano passado, após o fim do lockdown em abril.

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    Pequim ainda interrompeu a circulação de transporte ferroviário, rodoviário e aéreo em regiões da capital onde foram identificados casos e impediu a entrada de turistas no momento de alta temporada das férias de verão. Apenas “viajantes essenciais” têm entrada autorizada, desde que tenham teste negativo.

    Segundo a Comissão Nacional de Saúde da República Popular da China, mais de 1,65 bilhão de doses de vacinas já foram administradas no país. O país iniciou nesta semana a campanha para imunizar adolescentes entre 17 e 12 anos.

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