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Único sobrevivente de massacre no México está sob proteção no Equador

A polícia acredita que os imigrantes foram mortos por traficantes do cartel Los Zetas após se negarem a trabalhar como matadores de aluguel para os criminosos

Por Da Redação
30 ago 2010, 17h00

O equatoriano Luis Freddy Lala Pomavilla, o único sobrevivente da matança de 72 imigrantes latino-americanos no México, está em seu país sob proteção, depois de ter sido repatriado domingo num avião presidencial, informou nesta segunda-feira o chanceler do Equador, Ricardo Patiño. O chanceler não revelou onde está Lala Pomavilla, de 18 anos, que se fingiu de morto para se salvar do massacre de há uma semana no estado mexicano de Tamaulipas, atribuído ao grupo narcotraficante dos Zetas.

A família do equatoriano também está sob a proteção das autoridades que investigam, no Equador supostas ameaças, informou à AFP o sargento Rodrigo Cabrera, chefe do comando policial de Ducur. Já Angelita, a mulher de Lala Pomavilla, foi escoltada por policiais até a cidade de Ducur, a 18 km de Ger, uma aldeia de indígenas e camponeses da província de Cañar (sul) de onde vem o equatoriano, baleado no rosto.

A polícia acredita que os imigrantes foram mortos por traficantes do cartel Los Zetas após se negarem a trabalhar como matadores de aluguel para os criminosos. A única testemunha do crime é o equatoriano, que sobreviveu à chacina e entrou em contato com as autoridades.

Prefeito é morto a tiros – Nesta segunda-feira, o prefeito do município mexicano de Hidalgo, Marco Antonio Leal García, foi mortos a tiros no domingo. A cidade fica no estado de Tamaulipas – onde ocorreu o massacre dos imigrantes – entre eles pelo menos dois brasileiros. García, de 49 anos, viajava por uma estrada com sua filha de quatro anos, que ficou gravemente ferida.

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Este não é o primeiro atentado à prefeitura de Hidalgo, cidade de 24.000 habitantes, localizada no centro do estado de Tamaulipas, a 90 quilômetros da capital Ciudad Victoria. No último dia 12, o ex-prefeito Cesareo Rocha Villanueva foi gravemente ferido em um atentado. Em 18 de março, a sede da prefeitura foi atacada com granadas. Um policial morreu.

Desde 2006, a violência relacionada ao tráfico de drogas no México deixou mais de 28 mil mortos, a maioria na área fronteiriça com os EUA. O governo destacou 50 mil militares para combater os traficantes.

(Com AFP)

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