Luxemburgo, 25 jun (EFE).- A União Europeia confirmou nesta segunda-feira que no dia 1º de julho começará a aplicar um embargo às exportações petrolíferas do Irã, como havia determinado há meses, e advertiu que pode aplicar novas sanções se não houver progresso no diálogo sobre o dossiê nuclear do país islâmico.
Em comunicado, o Conselho de Ministros de Relações Exteriores da UE reafirmou que pretende, com o embargo, afetar as fontes de financiamento do programa nuclear iraniano.
Os ministros europeus haviam se comprometido a revisar o embargo a pedido de países como a Grécia, que em um primeiro momento tinham dúvidas sobre seu abastecimento energético se deixassem de importar petróleo do Irã.
‘Intensificaremos as sanções nos próximos meses se não houver avanços’, afirmou o chanceler britânico, William Hague, em sua chegada a uma reunião da UE em Luxemburgo.
Hague lamentou que, por enquanto, e apesar dos ‘esforços’ europeus, não tenha havido ‘negociações bem-sucedidas’ entre o Irã e o Grupo 5+1 (Reino Unido, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha).
Para o representante britânico, ‘ainda não é tarde para que o Irã ofereça uma resposta mais promissora à proposta (da comunidade internacional), mas não o fez até agora’.
Na semana passada, Teerã e o Grupo 5+1 – representado pela chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton -, fecharam uma nova rodada de diálogos em Moscou sem conseguir avanços significativos. As duas partes marcaram uma nova reunião para o dia 3 de julho em Istambul, desta vez contando com a presença de técnicos na área nuclear. EFE