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Ucrânia nega pressão dos EUA e diz que negociar com Rússia seria ‘absurdo’

Autoridade nega relatos de que Kiev estaria sendo forçada por aliados a aceitar 'ultimato' do Kremlin para encerrar guerra

Por Da Redação
8 nov 2022, 11h25
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  • KHARKIV, UKRAINE - SEPTEMBER 11: Ukrainian flag waves after Ukrainian army liberated the town of Balakliya in the southeastern Kharkiv oblast, Ukraine, on September 11, 2022. (Photo by Metin Aktas/Anadolu Agency via Getty Images)
    O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podalyak, disse que só haverá negociação quando as tropas russas deixarem todo o território ucraniano, incluindo a Crimeia, anexada em 2014 por Moscou. 08/11/2022 (Metin Aktas/Getty Images)

    A Ucrânia negou, nesta terça-feira, 8, relatos de que estaria sendo pressionada por aliados a reabrir negociações com a Rússia. Autoridades de Kiev reforçaram que conversas de paz só ocorrerão quando os soldados russos se retirarem de todo seu território, incluindo a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

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    Em entrevista à rádio russa Svoboda, o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podalyak reforçou que não há coerção por parte dos Estados Unidos sobre a reabertura de conversas com o Kremlin.

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    “Ninguém está forçando a Ucrânia a um processo de negociação não lucrativo, ou melhor, a aceitar o ultimato da Rússia”, disse Podalyak. O porta-voz do presidente Volodymyr Zelensky acrescentou que “sentar-se à mesa” com Moscou seria “absurdo” num momento em que a Ucrânia está retomando territórios em contra-ofensivas recentes.

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    A declaração da autoridade ucraniana contrapõe a publicação de uma reportagem do jornal The Washington Post que sugeria que a Casa Branca encorajou Kiev a retomar as negociações de paz com o país vizinho.

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    De acordo com o veículo americano, nações aliadas da Ucrânia na Europa, América Latina e África estariam preocupados com o prolongamento da guerra.

    Podalyak descartou os rumores de pressão sobre a Ucrânia, ressaltando que uma vitória de Kiev na guerra seria benéfico para todos os aliados. Segundo o ucraniano, a derrota da Rússia sinalizará a outros líderes autoritários que, se atacarem um país, o direito internacional será respeitado.

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    Ele também apontou que muito investimento dos Estados Unidos e outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principal aliança militar do Ocidente, seria em vão se Moscou vencesse o conflito.

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    “Se a Ucrânia não vencer a guerra apesar da grande e poderosa assistência financeira, econômica, militar e de consultoria dos países da Otan, sobretudo dos Estados Unidos, a Rússia venceu. Neste caso, será comprovado que a Rússia realmente tem o ‘segundo maior exército do mundo’ e que ela pode ditar as condições”, argumentou o político.

    Na segunda-feira 7, o jornal italiano La Repubblica especulou sobre previsões que a Otan teria feito sobre o início das negociações após a retomada da região de Kherson pelas forças ucranianas, centro da batalha dos últimos dias. A Ucrânia, no entanto, não confirmou a informação.

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