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Ucrânia inicia ‘apagões programados’ para poupar energia

Autoridades ucranianas disseram que 40% do sistema de energia elétrica do país foi danificado, e as forças russas destruíram 30% das suas usinas de energia

Por Da Redação
20 out 2022, 09h05
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  • Após uma reunião entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, seu gabinete, membros de empresas de energia e algumas autoridades locais, o conselheiro presidencial Kyrylo Tymoshenko anunciou que o governo vai restringir o fornecimento de energia em toda a Ucrânia das 7h às 11h a partir desta quinta-feira, 20. O uso de iluminação pública também será limitado em algumas cidades.

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    “Por favor, levem isso a sério”, disse Tymoshenko em seu canal Telegram. “Isso vale para moradores de TODAS as regiões do país. Estes são passos forçados. Portanto, todos trabalharemos juntos no front!”

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    Na mais recente fase da guerra na Ucrânia, que dura quase oito meses, a Rússia declarou abertamente a intenção de atacar infraestrutura vital, como usinas de energia, instalações hidráulicas e outras infraestruturas importantes.

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    Uma autoridade ucraniana disse na quarta-feira 19 que 40% do sistema de energia elétrica do país foi severamente danificado, enquanto o presidente Zelensky afirmou que as forças russas destruíram 30% das usinas de energia da Ucrânia desde 10 de outubro.

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    Os ataques ocorrem em um momento crítico, com a aproximação do inverno. Esta quinta-feira, 20, marca o início da temporada de aquecimento para Kiev, que, como a maioria dos centros urbanos da Ucrânia e até da Rússia, usa um sistema central da era soviética, controlado pela cidade, que fornece aquecimento para prédios residenciais e empresas.

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    Na cidade de Enerhodar, no sul da Ucrânia e ao lado da Usina Nuclear de Zaporizhzhia – um dos focos mais preocupantes da guerra – bombardeios atingiram infraestruturas de energia e água. Mísseis também danificaram gravemente uma instalação de energia perto da cidade natal de Zelensky, Kryvyi Rih, no centro-sul da Ucrânia, cortando a energia de vilarejos, cidades e um distrito da cidade.

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    O presidente russo, Vladimir Putin, espera tornar a vida tão intolerável no país que os ucranianos culparão seu próprio governo. A narrativa se encaixa em sua fala anterior de que a Ucrânia é um estado falido e parte histórica da Rússia. Depois de oito meses de guerra, o russo ainda espera que acreditem nele.

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