O governador da província de Luhansk, na Ucrânia, Serhiy Haidai, emitiu um aviso nesta terça-feira, 24, de que é “tarde demais” para milhares de civis serem evacuados da cidade sitiada de Sievierodonetsk. Segundo a autoridade local, a região está cercada por forças da Rússia e enfrenta intenso bombardeio.
Segundo o governador de Luhansk, as empreitadas russas para tomar cidades ainda ocupadas pela Ucrânia está impedindo a evacuação de civis do local. Em seu canal no Telegram, aplicativo de mensagens, ele pediu para os moradores não tentarem sair da área.
“Com a densidade de bombardeios, não será possível reunir as pessoas com calma e ir buscá-las”, disse Haidai. “Fique em um abrigo”, avisou.
Segundo estimativas de autoridades ucranianas, cerca de 15 mil moradores ainda estão na cidade, escondidos em abrigos. O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, descreveu a situação da região como “a maior [ofensiva] em solo europeu desde a Segunda Guerra Mundial”.
+ ‘Batalha de Donbas’ é comparada a confrontos da II Guerra Mundial
De acordo com a última atualização de inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido, a captura de Sievierodonetsk colocaria toda a região de Luhansk sob controle russo, uma ambição sinalizada pela Rússia na semana passada.
Donbas, que inclui todas as regiões de Luhansk e Donetsk, é o antigo centro industrial da Ucrânia que vai de Mariupol, no sul, até a fronteira norte. Predominantemente de língua russa, quase um terço da área foi tomada por forças separatistas pró-Rússia em 2014.
+ Rússia revela objetivo de controlar tanto Donbas quanto o sul da Ucrânia
Durante discurso no Fórum Econômico Mundial na noite de segunda-feira 23, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou a violência dos combates em torno da região. “A situação de combate mais difícil hoje é em Donbas”, disse Zelensky, destacando as cidades mais atingidas de Bakhmut, Popasna e Sievierodonetsk.
“Em alguns lugares eles [os russos] estão avançando, onde estão levantando reservas, onde estão tentando fortalecer suas posições. Nas próximas semanas, as batalhas serão difíceis e devemos estar cientes disso”, completou o líder ucraniano.
O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que as forças russas estavam tentando romper suas defesas e cortar as linhas de abastecimento ucranianas para Sievierodonestsk, para controlar as principais estradas da área.
Apesar disso, algumas autoridades ocidentais apontaram as dificuldades enfrentadas pela campanha militar do Kremlin. “Os russos ainda estão bem atrás de onde acreditamos que queriam estar quando começaram esse esforço revitalizado na parte leste do país”, disse o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, na última sexta-feira.
+ Fracasso da Rússia em Donbas mostra ‘desmoralização’, diz Reino Unido
Paralelamente, na cidade portuária ucraniana de Mariupol, foram encontrados corpos de mais de 200 pessoas sob escombros de um prédio residencial, de acordo com autoridades locais.
Petro Andryushchenko, conselheiro do prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, disse que moradores encontraram os corpos “com alto grau de decomposição” enquanto escavavam um porão sob o prédio desmoronado.
Anton Gerashchenk, conselheiro do Ministério de Assuntos Internos da Ucrânia, disse que as forças russas tentaram forçar os moradores a retirar os corpos. Quando eles se recusaram, o túmulo foi simplesmente abandonado, disse ele.
![Ucranianos se abrigam dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia. Ucranianos se abrigam dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS4.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Uma mulher fumando um cigarro na entrada do bunker da fábrica Ostchem em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 27 de abril de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia. Uma mulher fumando um cigarro na entrada do bunker da fábrica Ostchem em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 27 de abril de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS17.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Um homem auxilia uma idosa a se abrigar no porão de um prédio, depois que tropas russas bombardearam a área na segunda maior cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país. Um homem auxilia uma idosa a se abrigar no porão de um prédio, depois que tropas russas bombardearam a área na segunda maior cidade ucraniana de Kharkiv, no leste do país.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS23.jpg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
![Um funcionário inspeciona um abrigo antibomba localizado no centro da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia. Um funcionário inspeciona um abrigo antibomba localizado no centro da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS26.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Um homem dorme em um vagão de metrô, numa estação usada como abrigo antiaéreo em Kiev. Um homem dorme em um vagão de metrô, numa estação usada como abrigo antiaéreo em Kiev.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS25.jpg?quality=90&strip=info&w=921&w=636)
![Pessoas se abrigam em um porão de um prédio residencial, danificado por bombardeios, no assentamento de Pyatykhatky, ao norte de Kharkiv, Ucrânia, 22 de maio de 2022. Pessoas se abrigam em um porão de um prédio residencial, danificado por bombardeios, no assentamento de Pyatykhatky, ao norte de Kharkiv, Ucrânia, 22 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS3.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Uma estação de metrô com acomodações improvisadas e pessoas que vivem lá desde o início da invasão russa em Kharkiv, Ucrânia, 19 de maio de 2022. Uma estação de metrô com acomodações improvisadas e pessoas que vivem lá desde o início da invasão russa em Kharkiv, Ucrânia, 19 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS7.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Pessoas dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia. Pessoas dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS6.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Pessoas se acomodam numa galeria subterrânea de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo, durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv. Pessoas se acomodam numa galeria subterrânea de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo, durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS16.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Pessoas se acomodam em uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia. Pessoas se acomodam em uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS11.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Uma mulher de 56 anos entra em um abrigo improvisado no porão de um jardim de infância onde mora com outras seis pessoas há mais de dois mêses, em Lysychansk, leste da Ucrânia, em 14 de maio de 2022. Uma mulher de 56 anos entra em um abrigo improvisado no porão de um jardim de infância onde mora com outras seis pessoas há mais de dois mêses, em Lysychansk, leste da Ucrânia, em 14 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS1.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Pessoas usam o porão de uma escola como abrigo antiaéreo em Kiev, Ucrânia. Pessoas usam o porão de uma escola como abrigo antiaéreo em Kiev, Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS10.jpg?quality=90&strip=info&w=916&w=636)
![Pessoas dentro da estação de metrô Dorohozhychi, transformada em abrigo antiaéreo, em Kiev, Ucrânia. Pessoas dentro da estação de metrô Dorohozhychi, transformada em abrigo antiaéreo, em Kiev, Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS12.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Pessoas dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia. Pessoas dentro de uma estação de metrô usada como abrigo antiaéreo, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Kharkiv, nordeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS9.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Um homem em sua casa sem eletricidade, abastecimento de água e rede telefônica em Lysychansk, leste da Ucrânia, em 15 de maio de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia. Um homem em sua casa sem eletricidade, abastecimento de água e rede telefônica em Lysychansk, leste da Ucrânia, em 15 de maio de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS2.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Morador local Nikolay (60), mostra a entrada de seu abrigo subterrâneo em casa destruída na vila de Kozarovychi, Ucrânia, 16 de maio de 2022. Morador local Nikolay (60), mostra a entrada de seu abrigo subterrâneo em casa destruída na vila de Kozarovychi, Ucrânia, 16 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS15.jpg?quality=90&strip=info&w=874&w=636)
![Pessoas aguardam distribuição de alimentos em um bunker de uma fábrica em Severodonetsk, leste da Ucrânia. Pessoas aguardam distribuição de alimentos em um bunker de uma fábrica em Severodonetsk, leste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS5.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![O professor de biologia ucraniano Oleksiy Polyakov, 84, lê o livro intitulado "200 Lugares Maravilhosos e Incríveis" na entrada de sua adega de vegetais transformada em abrigo em Sydorove, leste da Ucrânia, em 17 de maio de 2022. O professor de biologia ucraniano Oleksiy Polyakov, 84, lê o livro intitulado "200 Lugares Maravilhosos e Incríveis" na entrada de sua adega de vegetais transformada em abrigo em Sydorove, leste da Ucrânia, em 17 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS29.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Um homem e sua esposa, conversam sentados em um abrigo em Sydorove, leste da Ucrânia, em 17 de maio de 2022. Um homem e sua esposa, conversam sentados em um abrigo em Sydorove, leste da Ucrânia, em 17 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS28.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Pessoas se acomodam num porão de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia. Pessoas se acomodam num porão de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS8.jpg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
![Vitalii (50 anos), segura seu filho Kiril, 2 anos, no bunker da fábrica Ostchem em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 27 de abril de 2022, em meio à invasão dos russos. Vitalii (50 anos), segura seu filho Kiril, 2 anos, no bunker da fábrica Ostchem em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 27 de abril de 2022, em meio à invasão dos russos.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS20.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Moradores de Sievierodonetsk, Lugansk Oblast, seguem para o porão onde se abrigam, durante intensos bombardeios das forças russas e separatistas que apoiam. Moradores de Sievierodonetsk, Lugansk Oblast, seguem para o porão onde se abrigam, durante intensos bombardeios das forças russas e separatistas que apoiam.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS21.jpg?quality=90&strip=info&w=880&w=636)
![Pessoas se abrigam e vivem em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 30 de abril de 2022. Pessoas se abrigam e vivem em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 30 de abril de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS19.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Um militar ucraniano abraça seu filho na estação de metrô Dorohozhychi, que é usada como abrigo antiaéreo em Kiev, Ucrânia, em 15 de maio de 2022. Um militar ucraniano abraça seu filho na estação de metrô Dorohozhychi, que é usada como abrigo antiaéreo em Kiev, Ucrânia, em 15 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS24.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Klaudia Pushnir, 88, se refugia no porão de um apartamento durante explosões de morteiros em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 18 de maio de 2022. Klaudia Pushnir, 88, se refugia no porão de um apartamento durante explosões de morteiros em Severodonetsk, leste da Ucrânia, em 18 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS27.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Mulheres deitadas em camas improvisadas, enquanto se abrigam e vivem em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 30 de abril de 2022. Mulheres deitadas em camas improvisadas, enquanto se abrigam e vivem em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 30 de abril de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS18.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)
![Pessoas compartilham espaços em um porão de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia. Pessoas compartilham espaços em um porão de um edifício histórico que está sendo usado como abrigo antiaéreo durante um alerta de ataque aéreo na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS13.jpg?quality=90&strip=info&w=918&w=636)
![Romana Yaremyn mostra centenas de livros em um bunker de sua editora na cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, para protegê-los dos constantes ataques russos. Romana Yaremyn mostra centenas de livros em um bunker de sua editora na cidade de Kharkiv, no leste da Ucrânia, para protegê-los dos constantes ataques russos.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS22.jpg?quality=90&strip=info&w=911&w=636)
![Estação ferroviária de Mostyska, com refugiados ucranianos que se abrigam da guerra em seu país. Estação ferroviária de Mostyska, com refugiados ucranianos que se abrigam da guerra em seu país.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS14.jpg?quality=90&strip=info&w=920&w=636)
![Idosa caminha enquanto se abriga e vive em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 18 de maio de 2022. Idosa caminha enquanto se abriga e vive em uma estação de metrô em Kharkiv, leste da Ucrânia, em 18 de maio de 2022.](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/05/UCRANIA-ABRIGOS-SUBTERRANEOS30.jpg?quality=90&strip=info&w=919&w=636)