Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Ucrânia diz estar por trás de explosões na Crimeia, ocupada pelos russos

Península ucraniana, anexada pelo Kremlin em 2014, foi alvo de uma série de ataques nesta quarta-feira, 20; objetivo é 'libertar' Crimeia, segundo Kiev

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2023, 12h11 - Publicado em 20 set 2023, 12h11

A Inteligência de Defesa da Ucrânia informou nesta quarta-feira, 20, que o exército do país foi responsável por uma série de explosões na Crimeia, península ucraniana ocupada pela Rússia desde 2014. Segundo o Centro de Resistência Nacional ucraniano, mísseis atingiram o principal posto de comando da frota russa do Mar Negro, perto do campo de aviação de Belbek, nesta manhã.

“Podemos confirmar que estas foram ações das forças de segurança e defesa ucranianas contra os alvos militares dos ocupantes”, disse o porta-voz da agência de inteligência, Andrii Yusov, em entrevista televisionada.

+ Ataques com drones na Ucrânia provocam incêndios e deixam dois mortos

De acordo com ele, o foco das forças ucranianas são “as instalações militares dos invasores nos territórios temporariamente ocupados”, incluindo a Crimeia.

“O objetivo final, claro, é a desocupação da Crimeia ucraniana. Nesta fase, as posições do inimigo devem ser enfraquecidas”, explicou Yusov.

Continua após a publicidade

“A Crimeia ainda é usada como um centro logístico para, entre outras coisas, a transferência de soldados inimigos para outras partes da linha de frente. Para destruir este centro logístico, certas operações estão sendo utilizadas e implementadas: no mar, em terra e no ar”, acrescentou.

+ Ucrânia diz que reconquistou nova aldeia em contraofensiva

No último mês, a Ucrânia intensificou os ataques a bases militares russas e outras instalações na Crimeia. Desta vez, segundo o Centro de Resistência Nacional, o principal posto de comando da frota do Mar Negro da Federação Russa foi atingido. A informação não pôde ser verificada por órgãos independentes, mas canais locais do Telegram e vídeos publicados nas redes sociais mostraram uma grande nuvem de fumaça subindo de uma área que seria o campo de aviação de Belbek, perto de Sebastopol.

Mikhail Razvozhayev, o governador instalado por Moscou em Sebastopol, afirmou que as defesas aéreas da Rússia “repeliram” um ataque de mísseis a Sebastopol, acrescentando que informações sobre “possíveis danos e vítimas causados ​​pela queda de partes de mísseis abatidos” estão sendo verificadas.

Continua após a publicidade

+ Como a Ucrânia abala a confiança na ‘operação especial’ de Putin

Anteriormente, ele declarou que os sistemas de defesa aérea derrubaram vários drones, cujos destroços caíram sobre Verkhnosadove e Kacha, nos arredores de Sebastopol, sem causar vítimas.

Se confirmado, este seria o segundo grande ataque com mísseis contra a frota Russa do Mar Negro em duas semanas, bem como mais uma confirmação de que a Ucrânia é capaz de atingir alvos distantes da linha de frente. Uma série de explosões abalou o Estaleiro Sebastopol, na Crimeia, no dia de 13 de setembro, danificando gravemente o submarino Rostov-on-Don e o navio de desembarque Minsk.

+ Ucrânia condena eleições em regiões ocupadas pela Rússia: ‘Uma farsa’

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o grande ataque envolveu dez mísseis de cruzeiro e “três barcos não tripulados”.

Ainda na quarta-feira, Kiev também anunciou que dois aviões russos e um helicóptero foram “significativamente danificados” num ataque realizado por “sabotadores desconhecidos” num dos principais campos de aviação militares do Kremlin, a 30 quilômetros de Moscou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.