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Uber faz planos para motoristas mulheres na Arábia Saudita

Aplicativos de transporte promovem treinamentos visando o fim da proibição de condutoras do sexo feminino

Por Da redação
Atualizado em 11 jan 2018, 12h59 - Publicado em 11 jan 2018, 12h46

Com a decisão da Arábia Saudita de permitir que mulheres dirijam carros, lei que entra em vigor a partir de junho, aplicativos de transporte avistaram uma oportunidade de expandir sua frota. No país, o público feminino representa 80% dos clientes da Uber e 70% da Careem, empresa com sede em Dubai, segundo informaram as companhias à CNN. Como esperado, 100% dos motoristas dos aplicativos são homens.

A Careem, que opera em treze países do Oriente Médio, África do Norte e Paquistão, já iniciou treinamentos com mulheres que possuem licença de motorista no exterior. Nas aulas, elas aprendem sobre as leis de trânsito do país, atendimento ao cliente e como utilizar o aplicativo. A intenção da empresa é contratar mais de 10.000 motoristas em junho.

A Uber anunciou planos de criar pontos de ajuda para as futuras motoristas, semelhante ao “Greenlight Hubs” que já oferece ajuda aos condutores homens. Elas receberão instruções sobre documentação, treinamento e acesso aos veículos.

O co-fundador da Careem, Abdullah Elyas, contou à rede americana que a presença de motoristas mulheres deve ampliar a quantidade de clientes, já que existe no país algumas culturas que consideram inaceitável uma mulher entrar no carro de um homem desconhecido.

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A companhia saudita, no entanto, avisou que a opção por uma condutora do sexo feminino será disponível apenas para clientes mulheres ou familiares. A empresa também bloqueará contatos telefônicos pelo aplicativo, para proteger a privacidade de suas motoristas.

As empresas esperam ajudar a reduzir a taxa de desemprego no país, que atualmente está em 12,8%, segundo as estatísticas nacionais, meta compartilhada pelo príncipe Mohammed bin Salman.

Ainda será analisado pelas companhias a permissão para que essas motoristas prestem serviços durante à noite, já que na Arábia Saudita as mulheres não podem trabalhar após o pôr do sol (exceto em alguns casos, como serviços médicos, caridade e entre outros).

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