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Turquia bombardeia posições da guerrilha curda próximas ao Iraque

Por Da Redação
20 jun 2012, 13h35

Istambul, 20 jun (EFE).- A Força Aérea da Turquia bombardeou posições do ilegal Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na região fronteiriça com o Iraque, em represália a um ataque rebelde que causou 34 mortes ontem, confirmou nesta quarta-feira o Estado-Maior turco.

A guerrilha curda havia atacado o Exército turco na província de Hakkari, no sudeste da Turquia, o que provocou um confronto no qual morreram oito soldados e 26 milicianos do PKK.

‘Todos nossos aviões e helicópteros retornaram sãos e salvos, após realizar sua missão’, indica um comunicado emitido hoje pela chefia do Estado-Maior.

Os militares conseguiram, além disso, capturar um guerrilheiro com vida e ‘continuam as patrulhas para rastrear o terreno’, segundo a cúpula militar.

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O PKK, por sua parte, garante que conseguiu destruir quatro helicópteros do Exército e matou 109 soldados turcos, ao mesmo tempo em que admitiu 15 mortos em suas fileiras, em comunicado divulgado pela agência ‘Firat’, favorável à causa da guerrilha.

A Turquia realizou nesta quarta-feira com honras militares o enterro dos oito militares mortos nos combates.

Os confrontos, os maiores registrados nos últimos meses na região curda da Turquia, começaram na madrugada de terça-feira, quando grupos de guerrilheiros se infiltraram desde o Iraque por três pontos diferentes na montanhosa província de Hakkari.

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Nos primeiros combates morreram oito soldados turcos, mas um contra-ataque com quatro mil soldados, apoiado por aviões e helicópteros e dirigido pelo chefe do Estado-Maior turco, Necdet Özel, conseguiu matar 26 guerrilheiros.

Os montes de Daglica, que alcançam alturas de três mil metros, já haviam sido palco de graves confrontos em 2007 e 2010, e a província de Hakkari, povoada quase integralmente por curdos, é uma das mais afetadas pela luta entre o PKK e as forças do Estado turco.

O PKK pegou em armas em 1984 para lutar pela autodeterminação dos aproximadamente 12 milhões de curdos na Turquia e, desde então, mais de 45 mil pessoas morreram em combates e atentados. EFE

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