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Turquia acha corpos de pilotos do caça derrubado pela Síria

Ataque a avião aumentou tensão entre os países, apesar de desculpas de Assad

Por Da Redação
4 jul 2012, 10h43

O exército turco anunciou nesta quarta-feira que localizou no fundo do mar os corpos dos dois pilotos do caça derrubado pelas forças aéreas sírias em 22 de junho. A Turquia afirma que o caça Phantom 4 foi derrubado em águas internacionais, acusação negada pela Síria. O incidente provocou uma crise diplomática entre os países e um aumento da tensão na região.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Equipes especializadas em resgate marítimo foram enviadas pela Turquia para a costa da Síria no dia do acidente para tentar encontrar os pilotos desaparecidos. O ditador da Síria, Bashar Assad, lamentou a derrubada da aeronave, e afirmou que o caça voava em um corredor aéreo ‘que no passado foi usado três vezes pela aviação israelense’, por isso o governo sírio decidiu pelo ataque.

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O ditador sírio rejeitou a acusação turca de que a ação foi deliberada, alegando que o avião voava muito baixo e o exército pensava que a aeronave era israelense. Assad argumentou que o oficial sírio responsável pela defesa antiaérea não tinha um radar apropriado e não podia saber a procedência do avião.

Após o incidente, o exército da Turquia reforçou militarmente sua fronteira com a Síria com lançadores de mísseis, baterias antiaéreas, blindados e tropas terrestres. Uma das províncias reforçadas foi Hatay, que abriga cerca de 33.500 refugiados sírios, mas também o acampamento de Apaydin, que recebe os militares sírios que desertaram e seus familiares. É em Apaydin que residem os dirigentes do Exército Sírio Livre (ELS), a milícia que combate o regime de Damasco. Assad acusa a Turquia de apoiar os ‘terroristas’ que combatem o governo.

(Com agência EFE)

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