O Disney Resort de Xangai suspendeu abruptamente as operações na segunda-feira, 31, para cumprir medidas de prevenção contra a Covid-19. Visitantes foram orientados a permanecer no parque para realização de teste do vírus.
O governo da cidade chinesa lançou um comunicado afirmando que as pessoas estavam impedidas de entrar ou sair do local até que recebessem o resultado negativo do teste. Autoridades de Xangai disseram que qualquer pessoa que tenha visitado o parque desde 27 de outubro deve fornecer três resultados negativos ao longo de três dias consecutivos.
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O fechamento da filial chinesa da Disney ocorre depois que Xangai relatou 10 casos transmitidos localmente no sábado 29. Além do parque temático, que já estava operando com capacidade reduzida, áreas vizinhas, como a rua comercial, também foram fechadas repentinamente logo após as 11h30, no horário local.
Vídeos postados no site de mídia social chinês Weibo mostraram pessoas correndo para os portões do parque após o anúncio, mas encontrando-os já trancados. A mídia local relatou que pessoas fugiram de lojas e locais de trabalho tentando evitar ficarem presas por conta do lockdown.
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Não há previsão de quando o parque de diversões será reaberto. A Disney disse que os ingressos serão válidos por seis meses e irá liberar reembolsos se necessário.
Não é a primeira vez que o parque fecha inesperadamente. Em novembro passado, 30.000 pessoas ficaram presas no interior depois que as autoridades ordenaram que todos fossem testados como parte do rastreamento de contatos.
Quase três anos desde que a China relatou seu primeiro caso de coronavírus, as autoridades de todo o vasto país continuam a impor medidas abruptas e extremas em uma tentativa de interromper qualquer transmissão do vírus.
Milhões de pessoas estão sob 200 bloqueios diferentes na China, em 24 de outubro, já que o país de 1,45 bilhão registra consistentemente mais de 1.000 novos casos de Covid por dia. Os números são vistos como surtos relativamente pequenos em outras partes do mundo.
No entanto, no início deste mês, o presidente chinês Xi Jinping sinalizou que não haveria flexibilização da política de zero Covid, chamando-a de “guerra popular para impedir a propagação do vírus”.
A insistência do governo chinês na política cada vez mais impopular ocorre à medida que a economia continua sendo afetada, com o PIB caindo 2,6% nos três meses até o final de junho em relação ao trimestre anterior.