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Trump orienta agências governamentais a rejeitarem transição de Biden

Funcionários da Casa Branca foram orientados a ignorar equipe do presidente eleito até que republicano conceda o cargo

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h31 - Publicado em 10 nov 2020, 16h34
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  • O ex-vice-presidente e candidato democrata à Casa Branca Joe Biden e o atual presidente americano, Donald Trump
    O ex-vice-presidente e candidato democrata à Casa Branca Joe Biden e o atual presidente americano, Donald Trump (Saul Loeb and Brendan Smialowski/AFP)

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ainda não concedeu o cargo após a eleição de Joe Biden, ordenou na segunda-feira 9 que agências governamentais bloqueiem a transição para o novo governo. A equipe de Biden ameaçou processar a administração atual caso a agência da Casa Branca responsável pela transição continue sem reconhecer sua vitória.

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    Antes mesmo da mídia americana confirmar a vitória do democrata, Trump já havia iniciado uma série de contestações jurídicas em nível estadual à contagem de votos. Agora, a Administração de Serviços Gerais, agência que dá acesso aos 6,3 milhões de dólares em fundos de transição para a equipe de Biden, reluta em assinar a averiguação que aceita o novo presidente.

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    O ato marcaria o primeiro reconhecimento formal do governo Trump de que Biden de fato venceu as eleições.

    A Administração de Serviços Gerais citou a eleição contestada de 2000 como precedente para a espera, mas o contexto atual é muito diferente, segundo a emissora CNN: este ano, todas as grandes redes de notícias que analisam a contagem de votos projetaram o democrata como o vencedor, enquanto a disputa entre George W. Bush e Al Gore permaneceu incerta.

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    Além disso, líderes do governo Trump disseram ao jornal americano The Washington Post que foram instruídos pela Casa Branca a não cooperar com a equipe de Biden até que os resultados das eleições fossem oficializados pelo governo.

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    “Disseram-nos para ignorar a mídia, e esperar que [a vitória] seja oficializada pelo governo”, disse um alto funcionário do governo, segundo o Post.

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    Outras agências governamentais, como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional e a de Assuntos de Veteranos, usaram o adiamento da averiguação da Administração de Serviços Gerais para evitar a emissão de um posicionamento. Funcionários da Casa Branca foram orientados a ignorarem a equipe de Biden.

    “Há um processo em andamento que é guiado por lei e vamos aguardar a conclusão desse processo”, disse um porta-voz da Agência de Assuntos Veteranos. Um representante da Proteção Ambiental disse que discutir o planejamento de transição seria “inapropriado, já que os votos ainda estão sendo contados”. O Escritório de Gestão e Orçamento “não estava em transição” na segunda-feira 9, disse um funcionário.

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    Em uma indicação da crescente frustração, funcionários da transição de Biden organizaram uma coletiva para expor as consequências do não-reconhecimento da Administração de Serviços Gerais.

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    Democratas condenaram Trump por dificultar a transição e exigiram a liberação dos fundos, financiados por pagadores de impostos, que podem ser usados para contratar funcionários e comprar equipamentos. Enquanto isso, republicanos defenderam o direito do presidente de recontar ou questionar votos em estados disputados.

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    O procurador-geral americano, William Barr, abraçou as acusações do presidente Trump de irregularidades eleitorais, dizendo na segunda-feira que promotores federais estavam autorizados a investigar “alegações específicas” de fraude. A medida levou Richard Pilger, funcionário do Departamento de Justiça que supervisiona investigações de fraude eleitoral, a se demitir, de acordo com o jornal The New York Times.

    A Lei de Transição Presidencial dos Estados Unidos não especifica quais fatores devem ser considerados para determinar o vencedor de uma eleição, dando à Administração de Serviços Gerais margem para atuar como achar melhor. No entanto, a equipe de Biden argumenta que adiar o processo pode ter implicações para a segurança nacional, porque o novo governo estaria mal equipado para lidar com as ameaças atuais que o país enfrenta.

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