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Trump: juiz abate 6 de 41 acusações por interferência eleitoral na Geórgia

Tribunal diz que procuradores não forneceram detalhes suficientes sobre alegados crimes, primeira vez que isso ocorre em processos contra o ex-presidente

Por Da Redação
Atualizado em 13 mar 2024, 16h57 - Publicado em 13 mar 2024, 12h49

Scott McAfee, juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, na Geórgia, que supervisiona o processo contra Donald Trump por interferência nas eleições do estado em 2020, abateu nesta quarta-feira, 13, seis das 41 acusações criminais contra o ex-presidente americano e seus aliados. Foi um revés para a promotoria (a acusação), mas a grande maioria do amplo caso continua intacta.

Das seis acusações anuladas, três são contra Trump, que acaba de conseguir, nas primárias republicanas, delegados suficientes para tornar-se oficialmente seu candidato presidencial em 2024.

Esta é a primeira vez que um juiz rejeita acusações em qualquer um dos quatro processos criminais contra Trump. Para McAfee, os procuradores não forneceram detalhes suficientes sobre os alegados crimes.

“Encontre” votos

As seis acusações em questão têm a ver com a solicitação, partindo de Trump, para que funcionários eleitos violassem os seus juramentos de posse. Isso inclui o telefonema que o ex-presidente fez ao secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, um republicano, pedindo que ele “encontrasse” a quantidade de votos necessária para que vencesse o atual presidente, Joe Biden, no estado.

“Tudo que eu quero é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que temos”, disse Trump no telefonema.

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Caso mal das pernas

Mais que qualquer coisa foi um golpe para a promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, cujo caso já está em terreno instável. A equipe de defesa de Trump quer removê-la do processo, alegando que há um conflito de interesses devido a um affair com o promotor especial Nathan Wade, que também trabalha no caso. Willis afirmou que o namoro terminou há meses e garantiu não haver conflito de interesses nem motivo para ela abandonar a banca da acusação.

Antes da polêmica, este era visto como um dos processos mais promissores contra o ex-presidente. A extensa acusação detalha como Trump e mais de uma dúzia de outros réus violaram a Lei de Organizações Corruptas e Influenciadas por Extorsionistas da Geórgia, conhecida como RICO. O caso utiliza um estatuto normalmente associado à máfia para acusar Trump, advogados e outros assessores de formar uma “empresa criminosa” para mantê-lo no poder depois de ter perdido as eleições de 2020.

Outros réus incluem o ex-chefe de gabinete da Casa Branca Mark Meadows; o advogado de Trump e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani; e um funcionário do Departamento de Justiça da administração Trump, Jeffrey Clark, que ajudou o então presidente a tentar desfazer a derrota eleitoral na Geórgia. Eles se declararam inocentes.

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