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Trump ameaça cortar ajuda humanitária a palestinos

Presidente americano quer forçar palestinos a retomarem negociações de paz com Israel

Por Da redação
3 jan 2018, 10h09

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou ainda mais a tensão com os palestinos nesta terça-feira. O americano ameaçou cortar todos os fundos de ajuda humanitária destinados à Autoridade Palestina caso a liderança não concorde em retomar as negociações para um acordo de paz com Israel.

“Nós pagamos centenas de milhões de dólares por ano e não recebemos agradecimento ou respeito”, escreveu Trump em sua página no Twitter. “Como os palestinos não estão mais dispostos a negociar a paz, por que devemos continuar fazendo esses grandes pagamentos no futuro? ”.

O americano também afirmou que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos tirou a divisória questão da cidade da mesa de negociações, facilitando as novas conversas. A declaração contradiz suas afirmações anteriores de que a decisão americana não impactaria o processo de paz.

Mais cedo na terça-feira, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, afirmou que os Estados Unidos cortariam fundos da UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, a menos que a Autoridade Palestiniana voltasse à mesa de negociações com Israel.

A retirada do auxílio provavelmente terá um impacto significativo no trabalho da agência da ONU, já que os Estados Unidos contribuem com quase 30% do seu financiamento total. Em 2016, o país doou quase 370 milhões de dólares (1,2 bilhão de reais) ao órgão.

Um membro do comitê central da Organização para a Libertação da Palestina, Hanan Ashrawi, respondeu às ameaças americanas, dizendo que “os direitos palestinos não estão à venda”. “Nós não seremos chantageados”, disse Ashrawi em um comunicado.

Já o ministro da Cultura de Israel, Miri Regev, afirmou que Trump fez “declarações muito claras” aos palestinos para que “parem de se arruinar, parem com a hipocrisia”. “Devemos dizer as coisas como são e restaurar um discurso sensato para todo o mundo”, disse.

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