Um ataque triplo com caminhões-bomba do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) deixou ao menos 50 mortos e 80 feridos no nordeste da Síria, informou um porta-voz da milícia curda, que controla a província de Hasaka, onde ocorreu o atentato. A milícia curda Unidades de Proteção do Povo (YPG) combate os jihadistas do EI na Síria com o apoio dos ataques aéreos efetuados da coalização liderada pelos Estados Unidos.
As explosões atingiram um hospital, um mercado e uma área residencial da cidade de Tel Tamer na noite de quinta-feira. “Há uma enorme destruição na cidade e o número de mortos gira em torno de 50 e 50, todos civis”, disse Redur Xelil, da YPG.
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A milícia curda tem sido a força mais efetiva no combate terrestre contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria. Nas últimas semanas, os curdos avançaram a tomaram o controle de cidades como al-Houl, na província de Hasaka.
Retaliação – O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) executou a tiros três oficiais do Exército do Iraque que eram mantidos prisioneiros nas proximidades da cidade iraquiana de Mossul, informou o responsável de segurança da União Patriótica do Curdistão, Gayaz al Suryi. Os coronéis Moafeq al Jabouri, Zamer Hassan e Mustafa Hamza, da Terceira Brigada do Exército do Iraque tinham sido capturados após a ocupação jihadista de Mossul, em junho de 2014.
Segundo Al Suryi, cada vez que a organização terrorista sofre baixas, com a morte de líderes ou combatentes em ataques aéreos das forças iraquianas, ela mata alguns prisioneiros.
O chefe do Comitê de Segurança da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Mohammed al Bayati, informou que o Instituto Médico Legal da cidade recebeu mais de 130 corpos de jihadistas mortos em ataques aéreos da coalizão internacional nos últimos três dias. Entre eles, há vários estrangeiros e um grande chefe do EI, de quem se desconhece a identidade porque a organização retém o corpo em meio a fortes medidas de segurança.
Al Bayati indicou que esses jihadistas foram abatidos em Al Qayara e Tal Afar, ao sul e ao oeste de Mossul, respectivamente. A cidade está em mãos do grupo terrorista desde junho de 2014, quando seu líder Abu Bakr al-Baghdadi declarou califado nos territórios em seu controle no Iraque e na Síria.
(Com EFE)