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TPI negocia libertação de advogada acusada de espionagem na Líbia

Uma delegação do Tribunal Penal Internacional (TPI) chegou neste domingo à Líbia para negociar a libertação dos membros de uma equipe deste tribunal acusados de espionagem, por ter tentado trocar documentos com Saif al-Islam Kadhafi, segundo uma autoridade líbia. A delegação “acaba de chegar para negociar, com as autoridades líbias e com procurador-geral, a libertação […]

Por Imed Lamloum
10 jun 2012, 15h07
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  • Uma delegação do Tribunal Penal Internacional (TPI) chegou neste domingo à Líbia para negociar a libertação dos membros de uma equipe deste tribunal acusados de espionagem, por ter tentado trocar documentos com Saif al-Islam Kadhafi, segundo uma autoridade líbia.

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    A delegação “acaba de chegar para negociar, com as autoridades líbias e com procurador-geral, a libertação da equipe” do TPI, declarou à AFP Ahmed Jehani, representante da Líbia no TPI.

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    Segundo o TPI quatro membros de seu pessoal estão detidos desde quinta-feira em Zenten, a 170 km a sudoeste de Trípoli, onde se reuniram com o filho de Muamar Kadhafi.

    Jehani informou que apenas duas pessoas da equipe, a advogada australiana Melina Taylor e sua intérprete libanesa Helen Asaf, estão detidas de fato. Os outros dois membros da equipe, um espanhol e um russo, ficaram com as detidas por vontade própria.

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    Segundo o responsável líbio as duas mulheres foram acusadas de “espionagem” e “comunicação com o inimigo”.

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    “Melinda foi detida depois de ser surpreendida quando trocava documentos com o acusado Saif al-Islam”, disse, acrescentando que sua intérprete libanesa foi considerada cúmplice.

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    “Ela (Melinda Taylor) tinha uma caneta-tinteiro com uma câmera. Também trazia uma carta de um dos homens mais procurados pela justiça líbia”, Mohamed Ismail, ex-braço direito de Saif al-Islam, acrescentou.

    A Líbia e o TPI disputam o julgamento de Saif al-Islam, de 39 anos, contra quem há uma ordem de prisão do Tribunal por crimes contra a humanidade, cometidos a partir de 15 de fevereiro de 2011, durante a repressão da revolta popular que se transformou em guerra civil e terminou com a queda do regime de Muamar Kadhafi em outubro.

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    Os membros do Tribunal negociariam com o suspeito a opção de nomear um advogado de sua escolha, segundo a mesma fonte. Saif al-Islam é atualmente representado pelo chefe do escritório da defesa, Xavier-Jean Keita, nomeado pelo Tribunal e assistido por Taylor.

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