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Terrorista espanhol preso no Brasil será extraditado nesta quinta-feira

Carlos García Juliá condenado a 193 anos de prisão pelo Massacre de Atocha, em 1977, e foi preso em São Paulo em 2018

Por Da Redação
Atualizado em 4 fev 2020, 17h53 - Publicado em 4 fev 2020, 17h32
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  • Condenado por um atentado em Madri em 1977,  Carlos García Juliá será extraditado do Brasil para a Espanha nesta quinta-feira, 6, informou seu advogado de defesa, Daniel Mourad Majzoub. O terrorista está detido em solo brasileiro desde o final de 2018.

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    Integrante do grupo de extrema-direita Fuerza Nueva, García Juliá foi condenado no seu país em 1980 como um dos autores de um ataque a tiros na Rua de Atocha, em Madri, em que foram assassinados três advogados trabalhistas, um estudante de direito e um funcionário público.

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    O atentado, que ficou conhecido como o Massacre de Atocha, tinha como alvo um líder do Partido Comunista, Joaquín Navarro, que era também secretário-geral do Sindicato dos Transportes das Comissões Operárias. García Juliá e seu comparsa, José Fernández Cerra, foram condenados pela Justiça espanhola a 193 anos de prisão.

    O terrorista, que pertencia à Falange e a outros grupos ultradireitistas, estava fora da Espanha desde 1994. Depois de cumprir catorze anos de pena, García Juliá recebeu autorização para deixar a prisão e viajou para o Paraguai. Em 1996, ele foi detido na Bolívia e acusado de tráfico de drogas e de financiamento a grupos paramilitares.

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    Os detalhes da transferência e os horários de voo não foram divulgados por questões de segurança, afirmou a defesa. A chegada na Espanha está marcada para esta sexta-feira, 7.

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    Prisão no Brasil

    Aos 65 anos de idade, o terrorista foi preso em São Paulo em 5 de dezembro de 2018, mais de três décadas após o atentado, por agentes da Polícia Federal (PF), a pedido da Interpol.

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    “A PF identificou que esse indivíduo estaria residindo no Brasil com identidade falsa e passou a investigar seu paradeiro. Iniciaram-se diligências para localizar o procurado, com uma possível residência na capital paulista. Ele foi identificado e preso no bairro da Barra Funda“, informaram as autoridades em comunicado emitido no dia seguinte à operação.

    (Com EFE)

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