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Terceiro dia de protestos no Afeganistão tem mais três mortos e 20 feridos

Conflitos começaram na sexta-feira, depois que pastor norte-americano queimou um exemplar do Corão

Por Da Redação
3 abr 2011, 11h52

Os conflitos no Afeganistão entram no seu terceiro dia com a contabilidade de, pelo menos, mais dois civis e um policial mortos. Os protestos, iniciados após um pastor norte-americano queimar um exemplar do Corão, também deixaram mais 20 pessoas feridas neste domingo. “A informação que temos é de que dois policiais morreram e outras 20 pessoas, incluindo policiais, manifestantes e cidadãos, estão feridas”, disse Ahmad Wali Karzai, chefe do conselho provincial de Kandahar, situada no sul do Afeganistão.

Outras 14 pessoas, sendo duas crianças, ficaram feridas pela explosão de um bujão de gás roubado de uma loja, afirmou Ahmad. Desde sexta-feira, cerca de 20 pessoas morreram. O presidente afegão, Hamid Karzai, solicitou neste domingo que os parlamentares do Congresso norte-americano condenassem a queima do Corão pelo pastor e que isso não voltasse a acontecer. O pedido foi feito durante um encontro com o embaixador norte-americano, Karl Eikenberry, e o general David Petraeus, comandante das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão.

No sábado, dez pessoas morreram no Afeganistão, sendo duas em Kandahar – centro espiritual do Talibã localizado no sul do país. Prédios públicos e privados foram atacados e veículos incendiados pelos manifestantes. Apenas no sábado, 73 pessoas ficaram feridas e 17 foram detidas.

Funcionários da ONU – O início da onda de protestos ocorreu na sexta-feira, quando sete funcionários da Organização das Nações unidas (ONU) – quatro guardas nepaleses e três europeus – morreram na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país. De acordo com a ONU, dois deles foram decapitados. O complexo da organização foi incendiado por manifestantes revoltados com a queima de um exemplar do Corão no Dove World Outreach Center, uma igreja evangélica de Gainesville, Flórida, no dia 20 de março. O grupo de taliban assumiu a responsabilidade dos ataques.

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O pastor Terry Jones, líder da igreja evangélica de Gainesville disse que a instituição não se sente culpada pelos desdobramentos ocorridos no Afeganistão. “Não nos sentimos responsáveis pelo ataque, porque os elementos radicais do islã estão usando (a queima) como desculpar para promover suas atividades violentas”.

O ataque à ONU é considerado o pior no Afeganistão desde a sua invasão, em 2001. Em 2007, o escritório da organização localizado em Argel sofreu um atentado com bomba que deixou 17 funcionários mortos.

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