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Temendo saques, Argentina manterá operação policial até véspera de Natal

Dia 20 de dezembro era a data prevista para o fim da 'segurança preventiva' em áreas de tensão

Por Da Redação
16 dez 2013, 10h29

Mesmo com menos focos de tensão no país, o governo argentino manterá a operação policial nas principais cidades até a véspera de Natal, informa reportagem desta segunda-feira do jornal Clarín. Originalmente, o patrulhamento para evitar saques estava previsto para terminar dia 20 de dezembro. A continuidade da “segurança preventiva” – como o governo está chamando a operação – foi confirmada pelo secretário nacional de Segurança, Sergio Berni.

A operação policial prevê o uso de forças federais de segurança, tropas da infantaria, guarda montada e até helicópteros. De acordo com o governo, há muitos rumores de possíveis ataques causando medo na população e no comércio, por isso o objetivo da operação é montar um cenário ostensivo para transmitir uma sensação de segurança e coibir possíveis saques. “A operação especial visa distinguir os falsos alarmes dos que são efetivamente uma fonte potencial de conflito”, disse um funcionário da área de segurança ao Clarín.

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Os supermercados são os estabelecimentos comerciais mais propensos a saques, de acordo com as informações recebidas pelo Comando Central 911, central telefônica de segurança que está controlando os dados da onda de violência. De acordo com o jornal argentino, cerca de 80 supermercados já estão com monitoramento constante por serem considerados alvos potenciais de ataques.

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Nesta segunda-feira, o chefe de gabinete da presidente Cistina Kirchner, Jorge Capitanich, deve fazer um pronunciamento anunciando mais verbas para a manutenção dos mais de 12.000 homens das forças federais espalhados pelas cidades do país.

Histórico – Uma greve de policiais foi o estopim, no início de dezembro, para uma onda saques no comércio na segunda maior cidade argentina, Córdoba. Dias depois, a violência se espalhou para outras regiões do país. Segundo as autoridades, oito pessoas já morreram em decorrência dos ataques. No total, dezessete províncias do país estão enfrentando ou já enfrentaram greves de policiais, segundo o jornal Clarín.

Em pelo menos dez províncias, as autoridades e os grevistas já conseguiram acordos. Os salários da polícia são custeados por cada província, o que gera disparidade salarial dentro do país. A falta de união entre os grevistas também dificulta as negociações, já que os policiais de uma localidade aceitam propostas que não são aceitas em outras partes do país. Em algumas províncias argentinas, o salário básico de um policial é de apenas algumas centenas de reais. Em Córdoba, o acordo firmado entre os grevistas e o governo provincial estabeleceu um salário-base de cerca de 8 000 pesos (cerca de 3.000 reais), quase triplicando o que ganhavam alguns dos policiais anteriormente.

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