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Talibã ameaça: não desistiu de matar a jovem Malala

Baleada na cabeça por defender o direito das meninas à educação, ela é favorita ao Nobel da Paz deste ano. E quer voltar ao Paquistão para mudar o país

Por Da Redação
7 out 2013, 13h23

Os terroristas do Talibã não desistiram de matar a jovem paquistanesa Malala Yousafzai, de 16 anos, que causou comoção mundial ao ser baleada na cabeça em em 2012 por defender o direito à educação para meninas no Paquistão. Hoje Malala vive na Grã-Bretanha. Em entrevista concedida à rede BBC, afirmou que deseja entrar para a política para mudar seu país – e expressou seu apoio ao diálogo com os talibãs, embora tenha declarado que isso era um tema do governo. Aos 16 anos, a jovem é uma das favoritas ao Nobel da Paz de 2013.

De acordo com uma reportagem da rede CNN, Shahidullah Shahid, um porta-voz do Talibã, disse que a garota ainda consta entre os alvos do grupo, assim como qualquer um que se oponha a ele. Os talibãs tentam impor a sharia, o código de leis muçulmano, no Afeganistão e em regiões do Paquistão. Shahid afirmou ainda que Malala não foi baleada na cabeça por defender a educação, mas por ter servido como uma garota-propaganda contra o Talibã.

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Já a jovem defende o diálogo. “Serei uma política no futuro. Quero mudar meu país e quero fazer com que a educação seja obrigatória”, disse Malala à BBC. “A melhor maneira de resolver um problema e combater a guerra é com o diálogo, de maneira pacífica”, acrescentou. “Mas para mim o melhor modo de lutar contra o terrorismo e o extremismo é fazer uma coisa simples: educar a próxima geração”, insistiu.

Apesar das ameaças, Malala reiterou seu desejo de voltar ao Paquistão. Ela foi levada para a Grã-Bretanha após o atentado e lá frequenta a escola. “O mal de nossa sociedade e de nosso país”, declarou, em referência ao Paquistão, “é que sempre esperam que venha outra pessoa para consertar as coisas”. Malala admitiu que a Grã-Bretanha causou em sua família uma grande impressão, “especialmente em minha mãe, porque nunca havíamos visto mulheres tão livres: vão a qualquer mercado, sozinhas, sem homens, sem os irmãos ou os pais”.

(Com agência France-Presse)

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