Bangcoc, 16 fev (EFE).- A polícia da Tailândia procura a quinta pessoa vinculada à organização terrorista iraniana desativada em Bangcoc e descobriu outro imóvel na capital pertencente a este grupo, que planejava atacar diplomatas israelenses.
O subdiretor da polícia, Pansiri Prapawat, explicou à imprensa que a partir de imagens de câmeras de vigilância e de depoimentos de testemunhas foi localizado o quinto terrorista.
O comando policial acrescentou que também foi descoberto que a iraniana Rohani Leila havia alugado outra casa em Bangcoc, que será revistada assim que for emitida uma ordem judicial.
As forças de segurança prenderam três iranianos até o momento, dois deles em Bangcoc, na terça-feira, e o terceiro no dia seguinte em Kuala Lumpur, cidade para onde ele tentou fugir de avião.
Os dois primeiros são Saeib Morabi, de 28 anos e que perdeu os pés quando uma granada que levava consigo explodiu, e Mohammad Hazei, de 42 anos, detido no aeroporto quando tentava fugir para a Malásia.
O terceiro é Masoud Sedaghatzadeh, de 31 anos, preso em Kuala Lumpur quando aguardava um voo para Teerã.
Rohani Leila, de 32 anos, a quarta integrante do grupo, entrou na Tailândia com os outros três, alugou a casa recém-descoberta pela polícia no bairro de Ekkamai e fugiu para o Teerã em 5 de fevereiro, onde permanece até agora.
A organização foi descoberta na terça-feira depois da explosão na casa onde moravam e da qual o trio conseguiu escapar.
Com a descoberta do imóvel a polícia conseguiu apreender os explosivos preparados para serem colocados em carros, do mesmo tipo dos que foram usados nos últimos atentados contra diplomatas israelenses na Índia e na Geórgia.
Quatorze países emitiram avisos de alerta a seus cidadãos em Bangcoc diante da possibilidade de atentado, entre eles Áustria, Brasil, Estados Unidos, Israel, Japão e Reino Unido. EFE