Sumiço do MH370 faz 2 anos com muitas perguntas e poucas respostas
"As autoridades não chegaram a nenhuma conclusão, portanto achamos que nossos próximos estão vivos", afirmou a mãe de um dos 153 passageiros chineses do voo
Por Da Redação
8 mar 2016, 08h49
Parentes dos passageiros chineses que estavam no voo MH370, desaparecido há dois anos, protagonizaram nesta terça-feira protestos em Pequim para pedir respostas à companhia Malaysia Airlines e ao governo malaio. Depois de exaustivas buscas, envolvendo mais de quinze países, por diferentes áreas do Oceano Índico, a carcaça principal e as caixas-pretas s do Boeing 777 não foram encontradas. Em julho passado, um fragmento de asa foi encontrado na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico, e de acordo com as autoridades da Malásia e da justiça francesa era do voo MH370. Mas o mistério sobre o seu desaparecimento continua.
As especulações continuam concentradas principalmente sobre as hipóteses de falha mecânica ou estrutural, ou um ato deliberado dos pilotos, mas nada confirma qualquer um dos cenários. O mistério em torno dessa tragédia também tem alimentado uma série de teorias da conspiração. Se nada for encontrado no Oceano Índico até julho, as autoridades australianas planejam encerrar as buscas. Uma perspectiva que desagrada os parentes dos passageiros do avião. “Após dois anos, as autoridades não chegaram a nenhuma conclusão, portanto achamos que nossos próximos estão vivos”, afirmou a mãe de um dos 153 passageiros chineses do MH370.
À entrada do principal santuário budista de Pequim, o templo do Lama, cerca de 30 familiares disseram que protestavam para que o caso siga aberto até que o mistério seja resolvido. Para muitos destes familiares, o governo da Malásia e a companhia aérea escondem a verdade. “Foram dois anos de mentiras”, denunciava Zhong Yongli enquanto a polícia acompanhava a movimentação de perto. O grupo se dirigiu depois ao escritório da Malaysia Airlines em Pequim para acompanhar a entrevista coletiva sobre o caso que estava programada em Kuala Lumpur, mas não conseguiram entrar e decidiram ir à embaixada da Malásia.
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Já em frente da embaixada, sob o atento olhar de mais de 30 policiais, os parentes das vítimas voltaram a pedir para serem ouvidos, após dois anos sem resposta sobre as 239 pessoas que embarcaram em Kuala Lumpur, em 8 de março de 2014, com destino a Pequim e que nunca aterrissaram na capital chinesa. O caso é até o momento o maior mistério da história da aeronáutica moderna. A Austrália conduz as investigações no sul do Índico, em uma zona de 120.000 quilômetros quadrados, uma área superior à superfície de Portugal.
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