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Sul-africana será a primeira mulher a presidir Comissão da União Africana

Por Da Redação
15 jul 2012, 20h15

Adis-Abeba, 15 jul (EFE).- A ministra do Interior da África do Sul, Nkosazana Dlamini Zuma, foi escolhida neste domingo para ser a nova presidente da Comissão da União Africana (UA), após vários meses de discussão, em que foi preciso, inclusive, aumentar o mandato do dirigente anterior.

Fontes ligadas ao órgão, que não quiseram se identificar, revelaram que a primeira mulher a presidir a UA venceu o atual presidente, o gabonês Jean Ping, após quatro rodadas de votação. Zuma teria conquistado 37 votos, durante a 19ª sessão ordinária da assembleia de chefes de Estado da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia.

Desde o início do ano, o órgão havia sofrido uma cisão de seus membros, entre dois grupos. Um, liderado pelo Gabão e seu candidato Ping, que agrupava em sua maioria os países de língua francesa. O outro, liderado pela África do Sul e Dlamini Zuma, reunindo os países de língua inglesa na maioria.

Em janeiro, na última reunião de cúpula, os membros da União Africana decidiram prorrogar o mandato da atual Comissão até a presente cúpula, já que nenhum dos candidatos conseguiu obter a quantidade de votos para chegar ao cargo.

Segundo analistas, a primeira demanda da nova presidente é conciliar os dois grupos. Posteriormente, o principal assunto que demandará atuação da nova Comissão da UA é o confronto armado entre rebeldes e o exército congolês no leste da República Democrática do Congo, para qual o órgão estuda envio de tropas.

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Por causa do conflito, dezenas de milhares de habitantes da região estão se refugiando nos vizinhos Uganda e Ruanda.

Além disso, o relatório da ONU publicado neste domingo sobre os Objetivos do Milênio coloca que o continente esta longe de cumpri-los, ao continuar a África com elevadíssima mortalidade infantil e materna, além de resultados negativos nos indicadores de pobreza e desemprego.

Além disso, analistas das Nações Unidas apontam que a África precisa frear o fluxo ilegal de capitais, calculado em US$ 50 milhões (cerca de R$ 100 milhões).

Entre os 54 líderes de países-membros da UA, que participam da cúpula está o presidente do Egito, Mohammed Mursi, que se deslocou para a capital etíope em sua primeira viagem internacional desde sua eleição, no mês passado. EFE

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