Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Suíços votam em referendo adoção de renda básica de 2.300 euros

Pesquisas apontam, porém, que a nova renda, equivalente a 9.200 reais, será rejeitada por cerca de 70% dos eleitores

Por Da Redação
5 jun 2016, 10h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os suíços votam neste domingo uma iniciativa popular que pretende instituir uma renda mínima de 2.300 euros mensais (mais de 9.200 reais) à qual todos os residentes do país teriam direito a fim de levar uma vida digna.

    Publicidade

    Os promotores da iniciativa consideram que a Suíça perde cada vez mais postos de trabalho em decorrência da robotização dos setores produtivos e que há um grande número de pessoas que realiza funções não reconhecidas ou remuneradas, como cuidar dos filhos ou de parentes doentes e idosos. Nesse contexto, uma renda mínima garantida para todos os suíços poderia acabar com situações de pobreza e dependência de alguns cidadãos dos serviços sociais, em um país onde o custo de vida é um dos mais elevados do mundo.

    Publicidade

    Leia também:

    Contra baixa natalidade, Itália estuda dobrar ‘bolsa bebê’

    Publicidade

    A ideia, no entanto, não convenceu os eleitores, que nas últimas pesquisas realizadas no país se mostraram majoritariamente contra.

    Continua após a publicidade

    Segundo esses levantamentos, a nova renda será rejeitada por cerca de 70% dos eleitores, que consideram que uma renda mínima universal não poderia ser mantida de forma sustentável. Além disso, os opositores acreditam que a ideia de ter garantida tal remuneração seria um incentivo a não trabalhar.

    Publicidade

    A iniciativa não especifica um valor para esta renda, mas alude ao fato de que o rendimento teria que ser suficiente para garantir uma vida digna. Segundo os idealizadores da ideia essa quantia é similar ao estabelecido para o salário mínimo e, se for aprovada, deverá ser fixada pelos legisladores suíços.

    Nenhum partido político apoia abertamente a proposta, que, mesmo reduzindo as despesas nas quais incorre atualmente o sistema de assistência social, exigiria receitas adicionais para os cofres públicos de mais de 22 bilhões de euros ao ano, valor equilavente a 88 bilhões de reais.

    Publicidade

    (Com EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.