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Suíça aprova revenda de tanques para suprir demandas militares da Alemanha

Berlim solicitou que Berna comercializasse alguns dos 96 tanques, de fabricação alemã; acordo tem premissa de não enviar as armas à Ucrânia

Por Da Redação
27 set 2023, 15h44

O Parlamento da Suíça aprovou nesta terça-feira, 27, a revenda de 25 tanques Leopard II para a Alemanha, garantindo que não serão destinados à Ucrânia, em respeito ao posicionamento suíço de neutralidade. Em fevereiro deste ano, Berlim passou a solicitar que Berna comercializasse alguns dos 96 tanques, de fabricação alemã, em estoque.

“Estamos muito felizes e gratos por esta decisão”, disse o embaixador da Alemanha na Suíça, Michel Fluegger, à televisão local. “Precisamos destes tanques, eles preencherão as lacunas conosco e dos nossos parceiros europeus.”

Autoridades alemães garantem que os veículos não serão destinadas à Ucrânia, mas poderão ser repassadas para países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia (UE). A Alemanha não é a única nação a solicitar a compra dos poderosos tanques, sendo acompanhada por Dinamarca e Espanha.

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O posicionamento suíço de não envolvimento tem sido uma pedra no sapato dos interessados. A decisão impede que armas fabricadas no país sejam adquiridas direta ou indiretamente por partes envolvidos em guerras, como é o caso de Kiev e Moscou. O envio de dispositivos militares suíços para o reforço da defesa ucraniana só seria viabilizado, então, caso o Parlamento da Suíça opte por adaptar sua legislação sobre equipamentos bélicos.

“Compramos muitas armas, sistemas, componentes ou munições da Suíça, incluindo dos nossos parceiros da Otan, e gostaríamos agora de dar alguns desses sistemas à Ucrânia”, acrescentou o embaixador.

A população suíça não encontra consenso sobre o apoio militar aos soldados ucranianos, enquanto os bloqueios suíços irritam os governos ávidos pelas armas. O governo russo, por sua vez, argumenta que o envio de tanques “significa o envolvimento desses países [ocidentais]” no conflito, em uma nítida “aliança às hostilidades” provocadas pelos soldados de Kiev.

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A decisão da corte precisa ser ratificada pelo gabinete de Alain Berset, que ocupa a presidência rotativa da Suíça. Acredita-se, contudo, que a iniciativa não enfrentará resistência. A ministra da Defesa suíça, Viola Amherd, garantiu que o país enxerga com bons olhos a negociação com os alemães.

“Desta forma também podemos contribuir para a segurança na Europa e, portanto, diretamente para a segurança do nosso país”, defendeu a ministra da Defesa suíça, Viola Amherd, à emissora suíça SRF.

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