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SP’s coloca toda a Eurozona em perspectiva negativa

A Standard and Poor’s colocou nesta segunda-feira a nota creditícia de Alemanha, França e dos outros 13 países da Eurozona em perspectiva negativa, alertando para um possível corte da classificação. “As posições de hoje do ‘CreditWatch’ se justificam por nossa crença de que as pressões sistêmicas da Eurozona se incrementaram nas últimas semanas a ponto […]

Por Frank Rumpenhorst
6 dez 2011, 06h03
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  • A Standard and Poor’s colocou nesta segunda-feira a nota creditícia de Alemanha, França e dos outros 13 países da Eurozona em perspectiva negativa, alertando para um possível corte da classificação.

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    “As posições de hoje do ‘CreditWatch’ se justificam por nossa crença de que as pressões sistêmicas da Eurozona se incrementaram nas últimas semanas a ponto de pressionarem para baixo a situação creditícia da região em seu conjunto”, afirmou a SP’s em um comunicado.

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    A ameaça afeta o “Triplo A” de Alemanha, França, Holanda, Finlândia, Luxemburgo e Áustria. Segundo a agência, França é o único desses seis países que pode ter a nota reduzida em dois níveis.

    A SP’s disse que completaria sua revisão das classificações da dívida soberana da Eurozona “o mais cedo possível”, depois da reunião da UE de quinta e sexta-feira para tratar a crise da dívida da região.

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    Dependendo dos resultados desta reunião, a SP’s advertiu: “acreditamos que as notas de Áustria, Bélgica, Finlândia, Alemanha, Holanda e Luxemburgo podem ser cortadas em um nível ou dois para as dívidas de outros governos”.

    A reunião da UE é “uma oportunidade para os responsáveis políticos de romper o padrão do que consideramos como sendo medidas defensivas e pouco sistemáticas” para superar os intereses nacionais individuais e “avançar em uma resposta consistente à crise que vá além do restabelecimento da confiança do investidor”, diz a agência.

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    Os dois únicos países da eurozona que estão fora dessa advertência são a Grécia, cuja nota se encontra atualmente no território especulativo pela moratória seletiva da dívida, e Chipre, que já foi colocada em “vigilância negativa” pela agência.

    Quando uma agência de classificação coloca uma perspectiva negativa para a classificação da dívida soberana de um país, há uma possibilidade de mais de 50% de que esta seja reduzida antes de três meses.

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    Após o anúncio, Paris e Berlim, “plenamente solidárias”, confirmaram sua vontade de tomar todas as decisões necessárias” para garantir a estabilidade da Eurozona.

    Segundo um comunicado conjunto franco-alemão divulgado à noite, “França e Alemanha tomaram consciência da posição da SP’s, mas reafirmam que as proposições formuladas hoje conjuntamente permitirão reforçar a governança da Eurozona com a finalidade de reestablecer a estabilidade, a competitividade e o crescimento”.

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    O ministro francês da Economia, François Baroin, garantiu após o comunicado da S&P que faz “o necessário para proteger a poupança dos franceses”.

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    “Fazemos todo o necessário para proteger os franceses, a poupança dos franceses, e serão protegidos”, afirmou o ministro durante entrevista à TV France 3.

    Baroin garantiu ainda que o Estado não precisará participar de uma ampliação de capital dos bancos franceses.

    “Fazemos o necessário para permitir que os bancos sigam irrigando a atividade econômica e vamos prosseguir assim. Não haverá necessidade de uma participação estatal na capitalização dos bancos”.

    A ministra do Orçamento e porta-voz do governo francês, Valerie Pecresse, disse à AFP que a decisão da Standard and Poor exige dos europeus uma resposta “crível e conjunta”.

    “Isto pode ser visto como um estímulo para se dar uma resposta muito forte e mostrar uma unidade europeia sem fissuras” na cúpula da UE de quinta e sexta-feira, em Bruxelas.

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