Soldado americano é preso na Rússia acusado de roubo
Militar deveria voltar para os Estados Unidos da Coreia do Sul, mas foi preso em Vladivostok
As autoridades dos Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira, 6, que um soldado americano foi preso na Rússia acusado de roubo. Gordon Black deveria voltar da Coreia do Sul, onde seria em uma base americana, para o Texas, mas foi detido em Vladivostok, uma importante cidade portuária russa, por má conduta criminosa.
Segundo a porta-voz Cynthia Smith, do Exército dos EUA, o governo russo notificou Washington. Até o momento não ficou claro se o soldado estava sem licença.
“A Federação Russa notificou o Departamento de Estado dos EUA sobre a detenção criminal, de acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares”, disse Smith. “O Exército notificou sua família e o Departamento de Estado dos EUA está fornecendo apoio consular apropriado ao soldado na Rússia. Dada a sensibilidade deste assunto, não podemos fornecer detalhes adicionais neste momento.”
A prisão de Black ocorre menos de um ano depois que o soldado americano Travis King fugiu para a Coreia do Norte por meio da fronteira com a Coreia do Sul. O Exército dos EUA o acusou de deserção, entre outros crimes. Mais tarde, Pyongyang anunciou que expulsaria King e o devolveu para os EUA.
A Rússia também mantém vários americanos presos, incluindo o executivo de segurança empresarial Paul Whelan e o repórter Evan Gershkovich, do Wall Street Journal. Washington afirma que ambos foram detidos injustamente.
Atualmente, as orientações de viagem do Departamento de Estado dos EUA restringem viagens de cidadãos americanos à Rússia. Segundo o comunicado do Departamento do Estado, é preciso ter cautela “devido ao risco de detenções injustas”. O Pentágono também restringe as viagens dos funcionários do Departamento de Defesa.