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Sobe para 38 os mortos em atentado a 2 igrejas na Nigéria

(Atualiza o número de vítimas) Lagos, 8 abr (EFE).- Ao menos 38 pessoas morreram neste domingo e 35 tiveram ferimentos graves em um atentado contra duas igrejas em Kaduna (metade norte do país), onde era celebrado o Domingo da Ressurreição, informou o Serviço de Gestão de Emergências do Estado de Kaduna (SEMA) o jornal local […]

Por Da Redação
8 abr 2012, 19h00
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  • (Atualiza o número de vítimas)

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    Lagos, 8 abr (EFE).- Ao menos 38 pessoas morreram neste domingo e 35 tiveram ferimentos graves em um atentado contra duas igrejas em Kaduna (metade norte do país), onde era celebrado o Domingo da Ressurreição, informou o Serviço de Gestão de Emergências do Estado de Kaduna (SEMA) o jornal local ‘Leadership’.

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    A explosão aconteceu por volta das 6h30 (de Brasília) em uma área comercial e de intenso tráfego de veículos. Existem rumores de que os alvos eram a Igreja Evangélica da África Ocidental e a Igreja das Assembléias de Deus, a 500 metros do local do incidente.

    O comissário de Kaduna, Jinjiri Abubakar, revelou que os terroristas estavam sendo perseguidos por policiais.

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    ‘De repente, um dos veículos bateu contra o outro, o que causou a explosão em Sardauna Crescent’, afirmou Abubakar, publicou neste domingo o jornal nigeriano ‘Leadership’.

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    Nenhuma organização assumiu a autoria do atentado, embora os EUA e o Reino Unido tenham alertado nesta semana que a seita islamita Boko Haram, responsável pelos atentados do Natal de 2011, que causaram ao menos 40 mortos, planejavam ataques contra comunidades cristãs durante a Semana Santa.

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    Boko Haram luta para instaurar a lei islâmica ‘sharia’ no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.

    O estado de Kaduna, na metade norte do país, está dividido em partes iguais entre as comunidades de ambas as religiões.

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    Com 150 milhões de habitantes de mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre múltiplas tensões pelas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais. EFE

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