Sobe para 16 o número de mortos no Costa Concordia
Mais um corpo foi encontrado pelos bombeiros, no 3º andar do transatlântico
Foi encontrado nesta terça-feira pelas equipes de resgate o corpo de mais uma vítima do naufrágio do Costa Concordia, que ocorreu no último dia 13, em frente à ilha de Giglio, no mar Tirreno. Com ele, o número de mortos confirmados no acidente sobe para 16, mas ainda há mais de 15 pessoas desaparecidas.
Entenda o caso
- • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
- • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
- • 16 mortos foram confirmados até agora.
- • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.
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Segundo comunicado da Defesa Civil da Itália, os bombeiros recuperaram o corpo no interior da ponte número 3 do barco. Na segunda-feira, as equipes de resgate encontraram dois corpos, de duas mulheres, na ponte número 4.
Até agora, apenas oito corpos foram identificados (um espanhol, um italiano, um alemão, um húngaro e quatro franceses). Entre os desaparecidos, há vários alemães, um casal de franceses, dois aposentados americanos e uma menina italiana.
Ambiente – Na véspera, a Unesco pediu para o governo italiano restringir o acesso dos grandes cruzeiros em áreas ecológicas e culturais importantes. A proibição busca evitar que naufrágios como o do transatlântico Costa Concordia cause prejuízos ambientais e ao patrimônio histórico. Desde o desastre próximo à ilha de Giglio, na costa da Toscana, há o temor de que as 2.380 toneladas de combustível nos tanques do navio italiano vazem para mar.
O responsável da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, explicou que caso as inspeções iniciadas nesta terça-feira pela companhia Smit Salvage prossigam no mesmo ritmo, no sábado o combustível começará a ser bombeado. Os mergulhadores já realizaram uma primeira inspeção, descendo cerca de 20 metros para estudar as condições do casco antes de começar a isolar o primeiro dos 17 tanques dos quais o produto será extraído.
A extração será realizada mediante uma perfuração no casco e o combustível começará a ser bombeado em direção a cisternas externas, enquanto através de uma segunda abertura o tanque receberá água do mar para evitar que o esvaziamento provoque movimentos no navio. Enquanto isso, como já foi anunciado anteriormente, Gabrielli confirmou que, apesar das operações de extração, a busca pelos desaparecidos seguirá.
(Com agência EFE)