Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Síria: Putin e Obama discordam sobre saída de Assad

Presidente russo voltou a defender a soberania do país árabe, enquanto o americano afirmou ser 'impossível' solucionar o conflito com o ditador no poder

Por Da Redação
20 jun 2012, 02h49
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Vladimir Putin e Barack Obama marcaram bem suas posições em relação ao conflito na Síria nesta terça-feira, ao final da cúpula do G20, na cidade mexicana de Los Cabos.

    Publicidade

    Entenda o caso

    Publicidade
    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
    3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

    Leia mais no Tema ‘Guerra Civil na Síria’

    Rússia – Contrário a qualquer intervenção militar no país árabe, o presidente da Rússia voltou a defender a “soberania” da Síria, rejeitando propostas que exijam a saída de seu aliado, Bashar Assad, do comando do país. “Consideramos que ninguém tem o direito de decidir por outras nações sobre quem deve estar no poder ou não”, declarou Putin.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O presidente russo avaliou que todas as partes deveriam se sentar juntas e buscar uma solução. Em clara referência à Líbia, onde uma operação liderada pela Otan derrubou a ditadura de Muammar Kadafi, aliado dos russos, Putin mencionou que “em alguns países do norte da África, a violência prossegue mesmo após a mudança do regime”.

    Leia mais: Observadores da ONU vão permanecer na Síria

    Publicidade

    Estados Unidos – Mais cedo, Obama se reuniu com os governantes da China e da Rússia em Los Cabos, apenas para constatar que os dois países não estão alinhados com os EUA sobre como agir para frear a matança na Síria.

    Continua após a publicidade

    O presidente americano defendeu que, diante das atrocidades cometidas contra a população civil, o governo de Bashar Assad perdeu legitimidade. Obama considerou “impossível” uma transição política pacífica com o ditador no poder. “Não vejo um cenário em que Assad continue e a violência se reduza”, declarou.

    Publicidade

    Acusações – Nos últimos dias, EUA e Rússia trocaram acusações sobre o envio de armas para o conflito na Síria. Hillary Clinton, secretária de Estado americana, acusou Moscou de enviar apoio bélico para as tropas de Assad. Na terça, a Grã-Bretanha anunciou a interceptação de uma embarcação russa carregada de helicópteros de ataque com destino à Síria. Em resposta, um chanceler russo, Serguei Lavrov, acusou Washington de armar os rebeldes sírios.

    (Com agência France-Presse)

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.