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Síria: ONU autoriza envio de ajuda a áreas controladas por rebeldes

Resolução estabelece que comboios poderão ser enviados mesmo sem autorização do regime de Bashar Assad, que é contra a medida

Por Da Redação
14 jul 2014, 19h17
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  • O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou nesta segunda-feira uma resolução que autoriza a formação de corredores humanitários na Síria em áreas controladas pelos rebeldes sem que seja necessário o consentimento do ditador de Bashar Assad. Segundo o documento, o acesso será feito por quatro postos de fronteira a partir de Turquia, Iraque e Jordânia que já estão nas mãos de rebeldes. O regime sírio já advertiu no passado que considera esse tipo de medida uma violação da sua soberania. Não ficou claro quem vai proteger os comboios no país. Embora a autorizaç

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    A resolução tem validade de 180 dias, depois desse prazo o Conselho deverá revisar sua aplicação. O serviço humanitário da ONU informou que 2,9 milhões de sírios podem ser beneficiados pela medida. O texto aprovado nesta segunda tenta fazer valer o envio de auxílio ao país, depois que uma resolução anterior, aprovada em fevereiro, e exigindo acesso rápido, livre e seguro ao território deixou de ser colocada em prática. A Coalizão Síria, grupo opositor a Assad que é reconhecido por nações ocidentais, afirmou em comunicado que tanto a coalizão como seu aliado, o Exército Sírio Livre, “estão prontos para viabilizar um acesso seguro e direto a zonas sob seu controle”.

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    Desde fevereiro, Bashar Assad tem barrado as entregas para áreas rebeldes e insistido que todas as cargas devem passar pela capital Damasco. Na prática, a maioria dos produtos são direcionados para áreas sob controle do governo. Para a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, a restrição à distribuição de ajuda é “outra arma no arsenal cruel e devastador contra áreas controladas pela oposição”.

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    A resolução não foi tão longe quanto desejavam países ocidentais, que queriam incluir toda a fronteira para a passagem dos comboios e que defenderam a inclusão de sanções e do uso da força para o caso de desrespeito à decisão. No entanto, a ameaça de veto dos aliados sírios Rússia e China resultou em um texto mais enxuto, que foi apoiado por Rússia e China depois de mais de um mês de negociações.

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    O conflito na Síria, que se arrasta há mais de três anos, já provocou a morte de 150.000 pessoas, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e levou milhões de famílias a fugirem do país.

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    ​(Com agências Reuters, EFE e France-Presse)

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