Seul seguirá de perto sinais da Coreia do Norte após gesto de conciliação
Em mensagem de Ano Novo, o jovem ditador do Norte prometeu 'esforços para melhorar o diálogo' entre as Coreias
Por Da Redação
2 jan 2014, 06h43
O governo da Coreia do Sul garantiu nesta quinta-feira que “vai observar de perto” as possíveis mudanças de atitude no regime da Coreia do Norte, depois que o líder Kim Jong-un expressou seu desejo de melhorar as relações bilaterais em sua mensagem de Ano Novo. “Vamos observar de perto se a Coreia do Norte realmente vai mudar sua atitude ou não”, disse uma porta-voz do Ministério da Unificação de Seul.
O Ministério emitiu nesta quinta-feira um comunicado assegurando que ainda é “muito cedo” para determinar se as frases conciliadoras de Kim Jong-un vão levar a ações concretas que permitam uma melhora nas relações entre as duas Coreias. O jovem líder norte-coreano fez na quarta-feira um discurso de Ano Novo pela TV prometendo realizar “esforços para melhorar as relações entre Norte e Sul” e pediu que as autoridades sul-coreanas fizessem o mesmo.
No entanto, Kim Jong-un também advertiu que um hipotético conflito militar na Península coreana poderia levar a uma “catástrofe nuclear” e acusou Seul de promover o confronto entre os dois países. Tais palavras contribuíram para esfriar a resposta de Seul, que mostrou cautela quanto ao futuro das relações bilaterais, ao lamentar que Pyongyang “continua com suas críticas” ao governo sul-coreano, apesar de sua aparente oferta de distensão.
Além disso, a porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano destacou que “Kim Jong-un já ofereceu um discurso parecido em 2013”, ano no qual, posteriormente, elevou as tensões com Seul e Washington através de uma campanha de hostilidades sem precedentes. O governo sul-coreano advertiu em várias ocasiões sobre a possibilidade de Pyongyang realizar uma “provocação militar” nos próximos meses para formar um consenso interno em torno da liderança de Kim, num momento de mudanças políticas após a execução do tio do líder e ex-número dois do regime, Jang Song-thaek.
Em seu discurso de ano novo, Kim Jong-un se referiu à execução de Jang, que aconteceu em meados de dezembro, como uma ação para erradicar “escória e fortalecer o governo”.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.