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Série de explosões deixa mais de 100 mortos no Paquistão

Maior parte das mortes foi causada por ataques na província do Baluquistão

Por Da Redação
10 jan 2013, 20h08
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  • Mais de 100 pessoas morreram em explosões nesta quinta-feira nas cidades paquistanesas de Quetta e Mingora, segundo autoridades. A maior parte das mortes foi causada por ataques sectários em Quetta.

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    As explosões ressaltaram o desafio que grupos extremistas sunitas, uma insurgência do Talibã no noroeste do país e grupos separatistas do Baluquistão, no sudoeste, impõem às forças de segurança do Paquistão.

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    Na noite desta quinta, duas explosões coordenadas deixaram pelo menos 69 mortos e mais de 100 feridos em Quetta, a capital da província do Baluquistão, segundo a polícia local. Em um salão de bilhar, foi registrado um atentado suicida seguido da explosão de um carro bomba, cerca de 10 minutos depois. Policiais e integrantes de equipes de resgate que foram ao local depois da primeira explosão acabaram mortos no segundo atentado.

    Os ataques ocorreram em um bairro de maioria xiita e foram reivindicados pelo grupo terrorista sectário Lashkar-e-Jhangvi. Os grupos extremistas sunitas têm como alvo os xiitas, que correspondem a aproximadamente 20% da população paquistanesa.

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    Os ataques contra comunidades xiitas são frequentes e os responsáveis raramente são capturados. Ativistas acusam militantes sunitas de trabalharem junto com integrantes das forças de segurança – que veriam nos sunitas um potencial grupo de defesa contra ataques da vizinha Índia.

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    Muitos paquistaneses temem que seu país possa se tornar foco de uma briga pelo poder na região entre a Arábia Saudita, que financia grupos extremistas sunitas, e o Irã, que tem maioria xiita. Mas as tensões sectárias não são a única fonte de violência.

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    O Exército Unido Balúchi assumiu a responsabilidade pela explosão em um mercado de Quetta, mais cedo, que deixou 11 mortos e mais de 40 feridos. O grupo é um dos vários que lutam pela independência da extensa região (quase metade do território), que conta com substanciais reservas de gás, ouro e cobre e tem cerca de 8 milhões de habitantes – a população total do país é de 180 milhões.

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    Em outro incidente nesta quinta, mais de 20 pessoas foram mortas e mais de 60 ficaram feridas em uma explosão em Mingora, a maior cidade da província de Swat. Alguns feridos estão em estado crítico, o que pode elevar o número de mortos, dizem as autoridades.

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    A montanhosa região de Swat, que já foi um destino turístico, passou a ser administrada pelas Forças Armadas do Paquistão a partir de 2009, ano da ofensiva contra militantes do Talibã na região.

    Mas o Talibã ainda consegue promover ataques na região. Em outubro do ano passado, a estudante e ativista Malala Yousafzai foi atingida por um tiro na cabeça em Mingora, em uma ação do Talibã. A milícia nega ter sido responsável pela explosão desta quinta.

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