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Seis ativistas do Greenpeace deixam a Rússia

Bióloga Ana Paula Maciel deve viajar nesta tarde de volta ao Brasil

Por Da Redação
27 dez 2013, 10h00

Seis ativistas do Greenpeace partiram na manhã desta sexta-feira da Rússia rumo a Paris, cem dias depois de terem sido presos junto com outros 24 membros da tripulação de um barco da organização que realizava uma ação de protesto no Ártico. Eles foram beneficiados por uma anistia do governo russo na quarta-feira.

“Um avião a bordo do qual viajavam cinco britânicos e um canadense decolou pouco depois das 11h30 (05h30 de Brasília) do aeroporto de São Petersburgo”, indicou o Greenpeace em um comunicado.

Os seis ativistas, cinco britânicos e um canadense, são Anthony Perrett, Phil Ball, Iain Rogers, Alexandra Harris, Kieron Bryan e Alexandre Paul. “Saímos da Rússia, acabou, somos, por fim, completamente livres”, declarou Alexandra Harris, citada em um comunicado do Greenpeace. Agradecendo às pessoas que os apoiaram, Harris prometeu que seguirá lutando pelo Ártico.

No total, catorze tripulantes, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, receberam seu visto na quinta-feira, e os demais devem obter o documento nesta sexta.

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Na noite de quinta-feira, o sueco-americano de origem russa Dmitri Litvinov foi o primeiro a deixar a Rússia quando embarcou em um trem com destino à Finlândia, depois de ter obtido seu visto. Citado em um comunicado do Greenpeace, Litvinov disse não lamentar ter participado do protesto.

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Brasileira – Ana Paula Maciel deve deixar a Rússia ainda nesta tarde com destino a Frankfurt, na Alemanha. Lá, ela deve pegar um voo direto para São Paulo. Sua chegada está prevista para sábado. Ela ainda deve seguir para Porto Alegre, onde vai se encontrar com sua família.

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Em um comunicado divulgado pelo Greenpeace, Maciel disse que está “ansiosa” para voltar.

“Deixo a Rússia da mesma maneira como entrei: de cabeça erguida e com a consciência limpa. Temos a convicção de que fizemos o bem para proteger o planeta para esta e as futuras gerações. É uma vergonha um país permitir que tamanha injustiça tenha acontecido para defender os interesses das empresas de petróleo”, afirmou Maciel.

“Estou ansiosa por retornar a minha terra, mas não se pode falar em final feliz enquanto o Ártico continuar derretendo, a Amazônia se reduzindo, os oceanos se envenenando. Eu tomei uma atitude e assumi os riscos por enxergar a urgência de mudar os rumos da humanidade”, concluiu.

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Prisão – Os 30 membros da tripulação do barco do Greenpeace Artic Sunrise foram presos pelas autoridades russas no fim de setembro após uma ação de protesto realizado em uma plataforma petroleira no Ártico que visava denunciar os riscos da exploração de hidrocarbonetos na região.

Acusados em um primeiro momento de pirataria, um crime punido com até 15 anos de prisão, os militantes finalmente foram acusados de vandalismo, crime que prevê uma pena de até sete anos de prisão.

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Depois de um período de detenção em Murmansk, os membros da tripulação foram levados para São Petersburgo, onde acabaram recendo liberdade provisória antes de serem anistiados na semana passada, graças a uma lei do Parlamento russo, que está sendo interpretada como um esforço do presidente Vladimir Putin para melhorar a imagem do país no exterior antes da realização dos Jogos Olímpicos de Inverno, que vão ocorrer na cidade russa de Sochi, em fevereiro.

(Com agência France-Presse)

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