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Secretário de Buenos Aires é agredido em protesto de motoristas de ônibus

Sergio Berni levou pedradas e socos em manifestação motivada pelo assassinato de um condutor

Por Da Redação
3 abr 2023, 19h52

O secretário de Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, foi agredido a socos e pedradas nesta segunda-feira, 3, ao tentar participar do protesto de um grupo de motoristas de ônibus motivado pelo assassinato do condutor Daniel Barrientos, 65, durante a madrugada, depois de uma tentativa de assalto a mão armada. De acordo com a imprensa argentina, Berni chegou ao local para tentar conversar com o grupo que estava presente, porém foi logo atacado pelos manifestantes.

Embora o secretário estivesse acompanhado do secretário de Transporte, Jorge D’Onofrio, e de uma equipe de policiais, os agentes de segurança não conseguiram conter os manifestantes que encurralaram Berni contra um muro. Em seguida, diversos xingamentos foram proferidos contra ele, com algumas pessoas desferindo golpes e jogando objetos contra o político.

Em imagens veiculadas pela mídia local é possível ver, em certo momento, o secretário com o nariz coberto de sangue e colocando as mãos no rosto. A agressão durou quase meia hora e a polícia só conseguiu cessá-la depois de utilizar bombas de efeito moral.

“Talvez tenhamos avaliado mal os interlocutores, mas o secretário ia anunciar que um suspeito foi preso, que os demais foram identificados e ajustar todos os sistemas de segurança que precisam ser ajustados”, comentou Jorge D’Onofrio à rádio argentina Con Vos.

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Entretanto, a presença das autoridades causou o efeito contrário. Diversos motoristas presentes no protesto afirmavam que estavam cansados com a falta de segurança para trabalhar, principalmente depois das promessas de melhora de Berni não terem sido cumpridas.

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Após o atentado, Berni foi levado para o Hospital Churruca, da Polícia Federal Argentina. Segundo o secretário, ele sofreu uma fratura no crânio e um problema no olho e os médicos esperam os resultados para saber se deve ser feita uma operação. Além dele, outros oito policiais e diversos manifestantes ficaram feridos.

“A situação já estava sendo resolvida, havíamos combinado onde íamos falar; a infantaria avançou, pedi por favor para não avançar e o desfecho foi o que foi ”, disse Berni ao ser questionado sobre o ataque.

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Ele também enfatizou a agressão como “mais um golpe” que no final “não faz diferença”. “Morre-se em pé e não de joelhos”, acrescentou o secretário. Berni aproveitou para questionar sobre o assassinato do condutor de ônibus afirmando ter sido “um acontecimento muito estranho”.

“Investigamos todos os dias. Ninguém atravessa um autocarro com um carro, duas pistolas de 40 milímetros. Não é uma ocorrência comum”, insistiu o responsável.

O motorista de ônibus que foi assassinado estava prestes a se aposentar quando foi baleado por dois assaltantes armados. Ambos trocaram tiros com um policial que estava no veículo, na região de Virrey del Pino. O sindicato Unión Tranviarias Automotor comunicou que a morte desencadeou uma revolta dos motoristas que entraram em greve logo de manhã, às 7h30, em toda região metropolitana de Buenos Aires.

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