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Schettino não era apto para comandar cruzeiro, diz justiça

Tribunal confirma sua prisão domiciliar e garante que não existe perigo de fuga

Por Da Redação
16 Maio 2012, 16h02

O comandante do cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino, “não estava apto” para guiar o navio que naufragou em 13 de janeiro nas águas do mar Tirreno em frente à ilha italiana de Giglio, segundo a sentença do Tribunal Supremo de 10 de abril, divulgada nesta quarta-feira.

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • 17 mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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“Schettino tem pouca capacidade para desenvolver as funções de comandante ou de responsável pelo destino de pessoas”, destacou o Supremo. Para a Corte, o capitão do Costa Concordia também não está apto para controlar situações de crise e garantir a integridade das pessoas sob seu comando.

No entanto, o Tribunal garante que não existe perigo de fuga do comandante Schettino, por isso confirmou sua prisão domiciliar, rejeitando os recursos da defesa e da Promotoria de Grosetto, que pedia a prisão cautelar. “A desconfiança sobre sua capacidade de comando e de intervenção não supõe ele vá fugir”, disseram os magistrados na sentença.

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O cruzeiro Costa Concordia, no qual viajavam 4.229 pessoas, 3.209 delas passageiros, encalhou em frente à ilha de Giglio depois que Schettino decidiu, sem autorização, se aproximar da costa. Nesta manobra, ocorreu um impacto, provavelmente contra uma rocha, que provocou a ruptura do casco. O navio encalhou, começou a adernar e naufragou, causando a morte de 30 pessoas.

Enquanto isso, os procedimentos para rebocar o Costa Concordia na ilha continuam. A empresa confirmou que a base logística para todas as operações será instalada no porto de Piombino, perto da ilha de Elba.

(Com agência EFE)

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