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Schettino diz que se aproximou da ilha para cumprir ordem

Jornal publica diálogo em que capitão joga a culpa na empresa Costa Crociere

Por Da Redação
25 jan 2012, 15h11

O comandante Francesco Schettino, capitão do cruzeiro Costa Concordia que naufragou em 13 de janeiro, teria seguido ordens de administradores da empresa Costa Crociere para se aproximar da ilha de Giglio na noite do acidente. Uma conversa gravada e divulgada pelo jornal italiano La Repubblica, entre Schettino e uma pessoa identificada apenas como Fabrizio, comprometeria um administrador da companhia proprietária do navio.

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • 16 mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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“Fabri, qualquer outra pessoa no meu lugar não seria tão cuidadoso em ir para lá. Eles estavam me pressionando, dizendo ‘vá até lá’, ‘vá até lá'”, disse Schettinno na conversa. “A rocha estava lá, mas não aparecia nos instrumentos que eu tinha. Então, fui até lá para satisfazer o administrador”, acrescentou. A conversa aparentemente foi gravada sem o conhecimento de Schettino, enquanto era mantido sob custódia após o acidente. Uma fonte do gabinete da promotoria disse que a transcrição era genuína.

Justiça – Na terça-feira, o promotor-geral da região considerou que a Justiça não deve limitar a sua investigação ao capitão Francesco Schettino, mas também se concentrar nas eventuais responsabilidades da Costa Crociere. Schettino e seu subordinado a bordo, Ciro Ambrosio, são por enquanto os únicos acusados do naufrágio. Recaem sobre eles acusações por homicídios múltiplos, naufrágio e abandono de navio, mas ainda não houve indiciamento formal. O comandante do navio é mantido em prisão domiciliar.

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As operações de busca no navio foram retomadas nesta quarta-feira depois de uma interrupção devido ao mau tempo. As operações recomeçaram tanto na superfície quanto na parte submersa do navio, informou Francesca Maffini, a porta-voz de Franco Gabrielli, o funcionário do governo italiano nomeado para coordenar toda a complexa operação de resgate.

Confira aqui a transcrição do diálogo na íntegra, em italiano

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