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Satélites mostram que Pyongyang parou desmantelamento da base de mísseis

Líder da Coreia do Norte se comprometeu durante a cúpula com o presidente dos Estados Unidos em desarmar atividades nucleares

Por EFE 23 ago 2018, 04h29

Fotos de satélite tiradas recentemente mostram que a Coreia do Norte parou o desmantelamento da base de mísseis de Sohae, uma medida a que o líder Kim Jong-un se comprometeu durante a cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Imagens obtidas no último dia 16 e analisadas nesta quinta-feira pelo site especializado “38 North” mostram que “não houve atividade significativa de desmantelamento” nestas instalações, em comparação com outras fotografias tiradas duas semanas antes.

Embora o progresso notável entre julho e início de agosto na desmontagem de estruturas importantes da base de Sohae, na província de Pyongyang do Norte, perto da fronteira com a China, estes trabalhos “parecem ter estagnado”, de acordo com o “38 North”.

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Os componentes da plataforma de lançamento que foram desmontados continuam armazenados nas instalações, enquanto outras estruturas seguem intactas e observou-se uma ligeira redução no número de veículos estacionados na base.

Este site foi o primeiro a informar, no final do mês passado, que Pyongyang tinha começado a desarmar Sohae, algo que Kim e Trump concordaram informalmente em sua histórica cúpula, realizada em junho, em Singapura.

A paralisação dos trabalhos de desmantelamento coincide com a aparente estagnação do diálogo entre Washington e Pyongyang para conseguir a “desnuclearização total” da península da Coreia em troca de que os EUA garantam a sobrevivência do regime, um dos compromissos alcançados nessa reunião.

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Nas últimas semanas, os Estados Unidos criticaram o Norte pela falta de avanços concretos para o abandono das suas armas nucleares, enquanto Pyongyang criticou a manutenção das sanções internacionais por iniciativa de Washington.

Acredita-se que em Sohae aconteceram os testes dos maiores motores para mísseis norte-coreanos de longo alcance com combustível líquido, de modo que seu desmantelamento foi visto como um gesto de boa vontade do regime em relação ao seu desarmamento nuclear.

Porém, alguns analistas apontam que Sohae já não representa um epicentro tão importante para o programa de armas norte-coreano em comparação aos destinados para o desenvolvimento de mísseis de combustível sólido, que ao contrário do líquido permite carregar os projéteis rapidamente tornando mais difícil detectá-los.

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