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Sánchez fecha aliança com catalães para formar novo governo na Espanha

Primeiro-ministro socialista será o primeiro a liderar gabinete de coalizão desde o retorno da democracia

Por Da Redação
Atualizado em 2 jan 2020, 19h06 - Publicado em 2 jan 2020, 18h22

Ao final de seis semanas de negociações, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, alcançou nesta quinta-feira, 2, um acordo com o Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), partido que defende a independência da região, que permitirá a formação de um novo gabinete de ministros. Com o pacto, Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), continuará no seu posto e acabará o limbo governamental no qual o país está mergulhado há meses.

Pela primeira vez desde a redemocratização da Espanha, nos anos 1970, o país será governado por uma coalizão de partidos. Para atrair o Unidas Podemos, Sánchez assinou um programa de governo de coalizão com o líder da legenda, Pablo Iglesias. O acordo inclui, entre outras medidas, a revogação da reforma trabalhista aprovada pelo Partido Popular, de direita, e a elevação dos impostos para os mais ricos. Com o ERC – ou Esquerra –, os socialistas prometeram tratar de propostas detalhadas sobre o futuro da Catalunha.

Como já era previsto, o acordo do ERC com o PSOE foi aprovado por 96,5% dos votos dos militantes da legenda catalã. O pacto prevê que os independentistas do ERC se absterão na votação de posse de Sánchez, na próxima terça-feira, 7. Dessa forma, o primeiro-ministro terá os apoios necessários para se eleger e anunciar seu gabinete – o resultado de uma aliança com o Unidas Podemos e com o ERC.

Sánchez venceu as eleições de novembro, porém não obteve maioria suficiente para governar. Foi obrigado a construir uma complexa aliança com várias forças políticas de um parlamento fragmentado. Depois de anunciar um pacto com o Unidas Podemos, o líder do PSOE ainda precisava dos 13 votos dos deputados do ERC para  sua  posse ser aprovada por maioria simples na segunda votação no parlamento, apoio que foi conseguido com o acordo de hoje.

(Com EFE)

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