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Rússia volta a atacar usina e Ucrânia revive apagões do início da guerra

Após destruir maior termelétrica de Kiev, Moscou atingiu subestação de energia em Dnipropetrovsk, cortando luz para mais de 200 mil pessoas

Por Da Redação
Atualizado em 12 abr 2024, 08h48 - Publicado em 12 abr 2024, 08h41

Um novo ataque da Rússia contra a Ucrânia nesta sexta-feira, 12, voltou a afetar a infraestrutura energética do país. Um drone russo danificou equipamentos em uma subestação na região de Dnipropetrovsk, cortando a energia de mais de 200 mil pessoas, segundo a operadora de energia ucraniana Ukrenergo.

Em comunicado divulgado em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram, a Ukrenergo disse que pelo menos 399 assentamentos ficaram sem energia na manhã desta sexta-feira, com um apagão nas regiões de Dnipropetrovsk, Donetsk, Sumy, Kharkiv e Kherson.

A operadora de energia emitiu um desligamento de emergência na região de Kharkiv, cortando a luz de 210 mil residências. A operadora também pediu que a população do país que reduzisse o uso de dispositivos que consomem energia das 19h às 21h (horário local), a fim de aliviar a sobrecarga da rede. Limites de consumo para indústrias já estavam sendo aplicados em Kryvyi Rih, região onde nasceu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Infraestrutura energética na mira

O ataque ocorreu depois que, com uma salva de mísseis e drones, a Rússia conseguiu destruir completamente a maior usina elétrica da capital ucraniana, Kiev, na quinta-feira 11. O ataque aumentou a pressão sobre o sistema energético do país, que agora revive os apagões estratégicos do início da guerra.

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A termelétrica a carvão Trypilska, perto da capital, ficou completamente destruída. Imagens que circulam nas redes sociais mostram um incêndio que engoliu a grande instalação da era soviética, e fumaça preta subindo pelos céus.

A central era importante fornecedor de energia para as regiões de Kiev, Cherkasy e Zhytomyr. Também era a terceira e última instalação propriedade da empresa estatal de energia Centrenergo. “Tudo está destruído”, disse Andriy Gota, chefe do conselho fiscal da empresa, à agência de notícias Reuters.

Depois da investida, que atingiu várias outras infraestruturas essenciais na Ucrânia, lideranças renovaram seus pedidos a aliados do Ocidente por mais defesas aéreas.

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